Oi pessoal!

 
 
 

E quando a AntiFluPress estava em júbilo com o cenário macabro criado pela aterrorizante gestão Flusócio, o Fluminense é salvo pelo Gravatinha

“Sinais de vida” no clube mais amado do Brasil que anunciou um cracaço: Paulo Henrique Ganso.

Parabéns e muito obrigada ao habilidoso Paulo Angioni e ao corajoso Fernando Diniz pela mudança de atitude e postura.

Tchau àquelas mesmice e pequenez! Nunca mais aquela covardia tática (os flamenguistas já não aguentam em 1 mês o que aguentamos por 1 ano e meio).

Adeus Flusócio e mentes que escracham o tamanho e a importância dessa instituição centenária que sobrevive quase uma década de assaltos dentro e fora de campo, cambaleante, sem mídia, num mundo de futebol e entretenimento cuja classe dominante é a propaganda.

Paulo Henrique Ganso só gera circo (propaganda) porque é pão de ló. Ganso  não é “marreco”, é um cisne. Ele não é um jogador mediano, bom num só recurso, fabricado como craque. Ele é um craque “desfabricado” porque não tem perfil para palhaçadas mídiáticas.

Ganso é o craque sem circo, dono de todos os recursos da mais importante e difícil função a ser executada no futebol: a camisa 10. Aquele que cadencia, pensa, dita o ritmo e também agride e faz gol.

Por ter personalidade na qual foge do oba-oba e churrascos com jornalistas não é aceito pelos mesmos. Adoro isso.

Tratado como mediano porque não tem recursos físicos como explosão e velocidade, Ganso é realmente o PH da arte, talento, maestria de jogar futebol.

Ele tem um passe vertical de 40 metros, este dá velocidade ao ataque, explodindo a defesa adversária. O novo camisa 10 do Tricolor não precisa correr como os outros.

Ouvi dizer na TV que Fernando Diniz vai ter que mudar a dinâmica do time para Ganso ter vaga. Soltei uma gargalhada! É exatamente o contrário: ele dará mais dinâmica.

A má vontade dificulta tanto a admitir um Fluminense bem e promissor que falam coisas batidas e mortas quanto os números.

Mas vou dar uma forcinha, transcrevendo o seguinte breve relato do técnico mais campeão do atual “futebol moderno”:

“Não quero ver Ribèry e Robben correndo 80 metros em cada lance para marcar laterais rivais. Tudo o que precisamos é fazer pressão juntos sobre o adversário para recuperar a bola ou forçá-lo ao erro. É como na roda de bobinho: ou faz a pressão intensamente ou não se faz nada. Se os jogadores não gostarem disso, então não jogaremos tão bem quanto poderíamos.”

Alguma semelhança ao que vemos na proposta do Diniz não é mera coincidência ao lermos as palavras de Pep Guardiola ao jornalista catalão Martí Perarnau.

Diniz não imita Guardiola. Aliás, há diferenças entre eles. Papo para mais 40 parágrafos. O que eles têm em comum é a paixão pela arte de jogar futebol e trazem o futebol clássico (“antigo”) aos olhos que brilham em cada apaixonado pelo talento e “coragem pra jogar” como eu.

Sobre Ganso no esquema do Diniz, se um esquema é de intensidade e movimentação constantes, o que falta na balança para o time se equilibrar? A cadência.

É por isso que Barcelona e Espanha conquistaram o mundo com dois baixinhos (Xavi e Iniesta) e a Alemanha equilibrou sua intensidade, em 2014, com Kross e Özil pensado mais o jogo.

Voltemos ao Guardiola: “Uma saída de bola limpa desde Neuer (goleiro), o avanço compacto, em bloco, no início da jogada. Atravessar o meio campo juntos, com cadência, para não deixarmos ninguém do time isolado. Até chegarmos na intermediária e boom, atacarmos feito uma manada de búfalos.”

O nosso Fluminense vive. Diniz revoluciona na coragem. Paulo Henrique Ganso encanta na categoria.

Aos urubus que lutam para que viremos carniça, um aviso: “Grandes são os outros. O Fluminense é enorme.”

O brilhante Nelson Rodrigues já nos alcançava a grandeza infinita.

Muito obrigada Diniz e Ganso.

Vocês dois já honram nosso estandarte Retumbante de Glórias que, aos quatro ventos, tremula as cores que traduzem tradição em cada um de nossos corações.

Diniz e Ganso para sempre no Fluzão.

Por fim, como não sou engenheira de obras prontas como os comentaristas “especialistas” dos resultados da rodada, aposto na beleza e felicidade desse casamento.

Dignidade retomada!

Vem Copa do Brasil!
Vem Sula!
Vêm Brasileirão e Libertadores!

O Fluminense voltou.