Invicto há 11 jogos, o Fluminense tem repetido as escalações (com pouquíssimas e pontuais mudanças) nas últimas partidas. Após vencer o Fortaleza por 1 a 0, quinta-feira, no Castelão, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, Fernando Diniz abordou o tema em entrevista coletiva. O técnico tricolor afirmou ter preferência pelas repetições, mas, claro, se tiver a necessidade de poupar alguém, assim o fará.
— Costumeiramente, a minha lógica não vai só pelo dado fisiológico, pelos dados de futebol, ela depende muito de como os jogadores se percebem durante os jogos, quando começa a ter jogo sequencial. Tem jogador que você joga uma temporada inteira dobrando o jogo, até tendo uma idade maior, e o cara joga e aguenta. O jogador que diz muito. Dados fisiológicos é uma coisa, calendário é outra coisa, mas o preponderante é como a coletividade responde a isso, e a individualidade. Para mim, não tem uma receita. Eu repito times e, pontualmente, quando acho que tem que trocar, a gente troca, mas não tem uma receita, uma lógica já pré-estabelecida de poupar ou não. Se a gente achar que precisa poupar, vai poupar. Se achar que precisa poupar o time todo, vai poupar. É uma possibilidade, mas para mim nunca vai ser uma receita, depende muito do que vamos perceber dos jogadores, da individualidade e também da coletividade durante o processo todo – disse.
O Fluminense volta a campo na próxima segunda-feira, quando visitará o Santos, na Vila Belmiro, pela abertura do returno do Campeonato Brasileiro.