(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Além de ter vencido a primeira no Campeonato Brasileiro (tinha um empate e uma derrota até então), a vitória de 2 a 1 sobre o Vasco, sábado, no Maracanã, pela terceira rodada, serviu para o Fluminense encerrar um jejum incômodo nos clássicos locais. Eram 13 partidas sem superar os rivais do estado. Após o jogo, Fernando Diniz falou a respeito do impacto de quebrar tal escrita.

Lembra o técnico que não se tem como ficar completamente alheio às críticas, mesmo com o forte trabalho. Além disso, destacou o contexto no qual aconteceu o jejum. Algo que, segundo ele, não aconteceria de forma normal.

 
 
 

— Acredito que a gente não é nunca impermeável às coisas de fora, do nosso torcedor, com o advento dos últimos 20 anos das redes sociais, o tanto de gente que omite a opinião. Os jogadores, principalmente os mais jovens, consomem muito esse estardalhaço que é feito fora do nosso ambiente interno. E nunca é positivo. Até quando elogia muito, tem uma negativa. Acho que o time soube trabalhar em relação a isso. Os dados friamente são só 13 (jogos sem vencer). Mas como expliquei mais de uma vez, quando você vai considerar como foram os jogos, a gente sabia que a vitória uma hora ia acontecer – disse, complementando:

— Em condições normais, a gente não teria ficado 13 clássicos sem vencer. Não que não pudesse acontecer, mas ia ser muito difícil. Se tivesse jogado com o time completo, descansado. A coisa melhor desse clássico é a alegria que traz pro torcedor, além de ganhar e subir na tabela de classificação, que é o objetivo principal. Em termos de ambiente, é a alegria do torcedor e, como você disse, de ganhar jogando bem. A gente cometeu erros, tem que melhorar, muita coisa para ajustar. Mas a equipe fez uma boa partida, principalmente no que diz respeito à criação.