A falta de respaldo do vice-presidente geral do Celso Barros ao trabalho de Fernando Diniz talvez tenha sido a principal razão pela queda do treinador do comando do Fluminense. O profissional entende que o dirigente, de fato, não gostava de sua maneira de trabalhar, mas fez elogios ao presidente Mário Bittencourt.
– Ele (Celso Barros) não atrapalhou meu trabalho porque só vai acontecer se o jogador for afetado por coisa negativa de fora. Nisso ninguém conseguiu atrapalhar. Eliminamos o Peñarol (URU), fizemos excelente partida contra o Inter, tivemos infelicidade do jogo do São Paulo e ontem (domingo). Agora, se me perguntar frontalmente, ficou nas entrelinhas que talvez tenha sido um desejo dele o trabalho ser interrompido há algum tempo. Quem pode responder é ele. Eu preferi focar em quem estava andando junto. O Mário remou junto. É um cara que trabalha incessantemente, que quer ajudar o Fluminense. Não é uma coisa de vaidade pessoal. Ele quer melhorar as condições do clube. Não tenho mágoa do Celso, absolutamente. Tenho que me magoar com quem eu gosto e com que gosta de mim – declarou.