Fazendo parte do elenco que conquistou o tetracampeonato em 2012, o zagueiro Digão contou um “perrengue” que o elenco passou na volta de Presidente Prudente para o Rio. Com problemas no trem de pouco, ele e os atletas se desesperaram na volta pra casa.
– A ida foi super tranquila em voo fretado. A volta com título, farra, aquele clima legal, tomando um negocinho. Para pousar no Rio, a aeromoça se sentou do meu lado. Eu, o avião balança um pouquinho e eu já começo a suar. Quando ela sentou eu perguntei se estava bem… e ela séria. Todo mundo sem camisa, uma zoeira total. Perguntei de novo se estava tudo bem e ela disse que não. Depois o piloto anunciou que olhou no painel e disse que não sabia se o trem de pouso tinha descido e que faríamos um pouso forçado. Pensei: campeão brasileiro e vamos morrer. Deu umas três voltas no Galeão para queimar combustível. Todo mundo em posição de impacto. Aí começou… todo mundo rezando… Quando pousou, o trem de pouso estava lá, foi tranquilo. Era um avião antigo e não dava para ver se estava lá. Quando olhamos pela janela, já tinha carro de bombeiro esperando o avião pegar fogo. Foi muito tenso. Naquele momento não tinha ateu, gente rezando, orando, foi muito louco – contou.