Revelado nas categorias de base do Fluminense e com dois títulos do Campeonato Brasileiro e um do Carioca no currículo, Digão voltou a vestir a camisa do Tricolor e logo garantiu a titularidade com Marcelo Oliveira. Em suas primeiras atuações, a torcida tricolor já percebeu que o zagueiro não era mais aquele menino que tinha acabado de ser promovido ao time principal. Agora, é um dos mais experientes do elenco e forma uma consistente dupla de zaga com Gum, seu companheiro durante a primeira passagem, de 2009 a 2013.
Digão deixou o clube em 2013, ano em que o Fluminense quase foi rebaixado para a Série B, muito contestado pela torcida. Uma falha na partida contra o Atlético-MG, no Maracanã, que deixou o Flu em situação delicada na zona de rebaixamento daquele ano, desgastou o atleta com o torcedor. A saída fez bem ao jogador, que passou pelo mundo árabe, voltou ao Brasil para jogar no Cruzeiro e agora, com 30 anos, está de volta a sua casa.
– Eu penso só em entrar em campo e ajudar. Os elogios são consequência do que a gente faz dentro de campo. Eu busco dar sempre o meu melhor, independentemente do que acham – afirmou Digão em entrevista após o jogo contra o Defensor (URU), seu 100º com a camisa do Fluminense.