Em 2013, Digão saiu do Fluminense, clube que o revelou para o futebol, para se aventurar no desconhecido: o mundo árabe. No Oriente médio, o defensor passou pelo Al Hilal (KSA) e pelo Al Sharjah (EAU) e contou ao Globoesporte um pouco da sua experiência nos países e como é a qualidade de vida.
– Foi uma experiência muito boa. Foram quatro anos, mas claro que não dá para comparar com a competividade que se tem no Brasil. Na Arábia Saudita (Al Hilal), morei três anos. Me surpreendi. Antes de ir, ouvi muito que o futebol era fraco. Pelo contrário. É competitivo, estádios são cheios. É bem pegado. O limite de estrangeiros agora é oito, na minha época eram três. Já nos Emirados, em Dubai, fiquei um ano no Al Sharjah FC. A vida é boa, qualidade excelente. Mas dentro de campo são amadores. Tinha mais um ano de contrato, mas pedi para ir embora. Queria me sentir jogador novamente. Muitas atletas faltavam a treino, isso me chateava. Briguei para me liberarem, se ficasse lá iria inventar algo para ir embora. Queria voltar a competir. Lá ganhava bem, mas dinheiro não é tudo. Não estava feliz dentro de campo – contou.