O último dia do mês é aquele onde o Fluminense estreia na Copa do Brasil, mas também tem uma enorme importância para os rumos do departamento de futebol. Neste 31 de janeiro termina o prazo dado pela diretoria para quitar todos os débitos atrasados com os jogadores. Caso a promessa não seja cumprida, além do aumento do desgaste, poderá provocar uma crise ainda maior no clube.
O Flu deve 13º e férias de 2016 e 2017, além de cinco meses de direitos de imagens aos atletas. O clima entre os jogadores é de insatisfação com os atrasos. Tal cenário já havia se acentuado no início do ano ao saberem que o Flu tinha quitado parte das dívidas com Gustavo Scarpa com receio de ação judicial que acabou se concretizando.
Na última sexta-feira, o diretor de futebol, Paulo Autuori, reuniu o grupo antes do treino e reforçou a promessa da diretoria de quitar os débitos até o fim do mês. Tal situação incomoda o próprio dirigente que, durante a viagem da delegação aos EUA, avisou à cúpula que poderia deixar o cargo caso a promessa não fosse cumprida.
Para piorar, o dinheiro da venda de Wendel não caiu nos cofres do clube. A Justiça determinou o bloqueio de 30% do valor referente à negociação. O Flu entrou com recurso para tentar a liberação, mas teve o pedido negado. Paralelamente, o Fluminense busca outros recursos, como a iminente venda de Henrique Dourado para o Flamengo, que pode ser concretizada nos próximos dias.