A história se repete. Assim como ocorreu no ano passado, funcionários do Fluminense voltaram a fazer rodízio por conta de atrasos do clube. O estopim foi para o fato de a diretoria ter pago premiação aos atletas e mantido o débito dos salários de dezembro e janeiro, além das férias e 13ª com os trabalhadores mais humildes.

O NETFLU entrou em contato com assessoria institucional do Tricolor que confirmou o cenário, mas disse que o mesmo visa evitar maiores problemas. Ainda foi informado que há um intenso trabalho para a resolução da questão, embora não exista um prazo definido.

 
 
 

– Toda vez que isso acontece há esta prerrogativa para diminuir os impactos causados pelo atraso de salário. O clube está trabalhando incessantemente para deixar tudo em dia o mais breve possível – explicou.

Principais afetados pelos atrasos os funcionários de baixa renda cogitam fazer uma paralisação total dos serviços nas Laranjeiras. A ideia voltou à tona através de um grupo que vem se reunindo para abordar o tema. Responsável pela limpeza e manutenção do clube, a Sanatto, por exemplo, segue tendo muitos problemas de repasse de verbas do Fluminense.

O NETFLU já havia apurado no ano passado que muitos destes funcionários têm sofrido até para pagar passagens e pensão alimentícia, correndo o risco de serem presos. Enquanto a situação segue indefinida, a sede tricolor está entregue ao acaso.