Foto: Lucas Merçon/FFC

Oi, pessoal.

Os dias se desenrolaram como um tricolor conhece: cobranças, falta de dinheiro, salários atrasados e até prejudicado extracampo no torneio de futebol legends.

 
 
 

O que destacar sobre esses dias sem peleja?

PEDRO.

Ao contrário de muitos, não admito a conduta dele.

Seu talento aproveitou, mas foi o Fluminense que lhe deu visibilidade e mercado.

Mercado este que não se limita ao pior rival do clube para seguir sua vida. Balançar foi falta de consideração, sim.

Falta de consideração nada tem a ver com a hipocrisia relacionada ao dinheiro. Dinheiro, precisamos todos e quero que ele ganhe muito. São questões diferentes.

Esses atletas vivem de imagem. E essa vai ralo abaixo não só pela “torcidinha do Fluminense” que vocês descartam como uma lata de coca-cola vazia, mas porque ecoa.

Portanto, para encerrar: Pedro não vestiria mais a camisa do Fluminense, primeiro por escolher o Torneio de Toulon (sabemos que empresários forçam) e, depois, não se importar em atuar no rival.

Esses rapazes não sabem como é um europeu… Faz isso lá e está marcado para sempre.

Negociaria para o primeiro clube turco, russo, chinês, ou do raio que o parta que aparecer.

O Flamengo poderia recomprar? Dane-se! Mas jamais receber dinheiro de Flamengo…

O futebol é para frente. É pensar adiante. É valorizar Paulo Henrique Ganso que, mesmo com claras dificuldades físicas, bancou vir para o Tricolor, sensibilizado pelo acolhimento da torcida.

É valorizar Allan, Caio Henrique, João Pedro, Marcos Paulo, Nino, enquanto honram, como Everaldo honrou, ao sair pela porta da frente, a camisa mais linda do mundo.

CREDORES

Inviabilizado pelas penhoras, gostaria de perguntar a cada credor do Fluminense se eles preferem receber ou fechar o clube. Se fechar o clube, jamais receberão. Por que a penhora?

LUCIANO

O Grêmio Osasco fez um jogo treino na última quarta. Quem sabe o time paulista não se interessa por Luciano…

GOLEIRO

Não é possível que só tenha o Walter de alto nível no mercado. Disputar o título da Sul-americana é uma realidade. Com Agenor? Uma temeridade. Um erro num jogo de mata-mata e derruba a casa.

ELENCO

Os buracos no elenco tricolor são visíveis. Com as contusões, até zagueiro precisaremos repor. As laterais, especialmente à direita, estão sem opções seguras. Igor Julião é bem fraco. Calegari (sub-17) já é mais jogador que ele

No meio e ataque, um cata-cata complicado de manter um mínimo de bom nível dos titulares: Léo Artur, Dodi, Bruno Silva e Airton dispensam comentários. Só Guilherme e Marcos Paulo sabem jogar bola.

Na frente, Kelvin e Ewandro me fazem pensar em como Leandro Spadacio não foi ainda aproveitado e como o Fluminense amontoa dívidas trabalhistas com atletas e técnicos absurdamente bisonhos.

Ainda não acredito que Ewandro, com só 23 anos, seja tão ruim quanto a primeira impressão nos mostrou.

BRUNO SILVA

Espero que o atleta saia do clube. Jogador de recursos mais “porrásticos” que técnicos, que se acha um Edmilson mas não passa de um Diguinho com mídia.

2019: NOVO PRESIDENTE.

A frase do ex-jogador Somália exemplifica a declaração lúcida de Paulo Henrique Ganso quanto ao Sistema.

Disse Somália: “Parecem que não queriam deixar o Fluminense chegar.”

É assim que funciona o Sistema (CBF, Mídia&Mercado) com o nosso clube. Não querem que o Fluminense chegue. O que puderem segurar, mantendo o clube no tacho da tabela, segurarão.

Por isso, tanto a margem de erro quanto o fortalecimento técnico do time – e não me refiro necessariamente a contratações – são prioridades para que o processo de eutanásia, agravado pelos flusócios, não se consolide.

As melhores vibrações de coragem, habilidade e escolhas ao novo presidente tricolor, Mário Bitencourt.

Nessa sexta-feira, o Fluminense Football Club completará 3 meses de salários (CLT) atrasados.

É desanimador e vergonhoso ver Peter Siemsen, Pedro Abad e seus capangas livres, leves e soltos.

FLUZÃO & MARACA

E chega o Natal de 2038 mas não chega dia 15 para o início de uma bonita arrancada se a diretoria conseguir pagar, ao menos, parte da dívida salarial. Óbvio.

Ganso: líder que faz a diferença
(Foto: Lucas Merçon – FFC)