Oi, pessoal.
Os dias se desenrolaram como um tricolor conhece: cobranças, falta de dinheiro, salários atrasados e até prejudicado extracampo no torneio de futebol legends.
O que destacar sobre esses dias sem peleja?
PEDRO.
Ao contrário de muitos, não admito a conduta dele.
Seu talento aproveitou, mas foi o Fluminense que lhe deu visibilidade e mercado.
Mercado este que não se limita ao pior rival do clube para seguir sua vida. Balançar foi falta de consideração, sim.
Falta de consideração nada tem a ver com a hipocrisia relacionada ao dinheiro. Dinheiro, precisamos todos e quero que ele ganhe muito. São questões diferentes.
Esses atletas vivem de imagem. E essa vai ralo abaixo não só pela “torcidinha do Fluminense” que vocês descartam como uma lata de coca-cola vazia, mas porque ecoa.
Portanto, para encerrar: Pedro não vestiria mais a camisa do Fluminense, primeiro por escolher o Torneio de Toulon (sabemos que empresários forçam) e, depois, não se importar em atuar no rival.
Esses rapazes não sabem como é um europeu… Faz isso lá e está marcado para sempre.
Negociaria para o primeiro clube turco, russo, chinês, ou do raio que o parta que aparecer.
O Flamengo poderia recomprar? Dane-se! Mas jamais receber dinheiro de Flamengo…
O futebol é para frente. É pensar adiante. É valorizar Paulo Henrique Ganso que, mesmo com claras dificuldades físicas, bancou vir para o Tricolor, sensibilizado pelo acolhimento da torcida.
É valorizar Allan, Caio Henrique, João Pedro, Marcos Paulo, Nino, enquanto honram, como Everaldo honrou, ao sair pela porta da frente, a camisa mais linda do mundo.
CREDORES
Inviabilizado pelas penhoras, gostaria de perguntar a cada credor do Fluminense se eles preferem receber ou fechar o clube. Se fechar o clube, jamais receberão. Por que a penhora?
LUCIANO
O Grêmio Osasco fez um jogo treino na última quarta. Quem sabe o time paulista não se interessa por Luciano…
GOLEIRO
Não é possível que só tenha o Walter de alto nível no mercado. Disputar o título da Sul-americana é uma realidade. Com Agenor? Uma temeridade. Um erro num jogo de mata-mata e derruba a casa.
Os buracos no elenco tricolor são visíveis. Com as contusões, até zagueiro precisaremos repor. As laterais, especialmente à direita, estão sem opções seguras. Igor Julião é bem fraco. Calegari (sub-17) já é mais jogador que ele
No meio e ataque, um cata-cata complicado de manter um mínimo de bom nível dos titulares: Léo Artur, Dodi, Bruno Silva e Airton dispensam comentários. Só Guilherme e Marcos Paulo sabem jogar bola.
Na frente, Kelvin e Ewandro me fazem pensar em como Leandro Spadacio não foi ainda aproveitado e como o Fluminense amontoa dívidas trabalhistas com atletas e técnicos absurdamente bisonhos.
Ainda não acredito que Ewandro, com só 23 anos, seja tão ruim quanto a primeira impressão nos mostrou.
BRUNO SILVA
Espero que o atleta saia do clube. Jogador de recursos mais “porrásticos” que técnicos, que se acha um Edmilson mas não passa de um Diguinho com mídia.
2019: NOVO PRESIDENTE.
A frase do ex-jogador Somália exemplifica a declaração lúcida de Paulo Henrique Ganso quanto ao Sistema.
Disse Somália: “Parecem que não queriam deixar o Fluminense chegar.”
É assim que funciona o Sistema (CBF, Mídia&Mercado) com o nosso clube. Não querem que o Fluminense chegue. O que puderem segurar, mantendo o clube no tacho da tabela, segurarão.
Por isso, tanto a margem de erro quanto o fortalecimento técnico do time – e não me refiro necessariamente a contratações – são prioridades para que o processo de eutanásia, agravado pelos flusócios, não se consolide.
As melhores vibrações de coragem, habilidade e escolhas ao novo presidente tricolor, Mário Bitencourt.
Nessa sexta-feira, o Fluminense Football Club completará 3 meses de salários (CLT) atrasados.
É desanimador e vergonhoso ver Peter Siemsen, Pedro Abad e seus capangas livres, leves e soltos.
FLUZÃO & MARACA
E chega o Natal de 2038 mas não chega dia 15 para o início de uma bonita arrancada se a diretoria conseguir pagar, ao menos, parte da dívida salarial. Óbvio.