Notícias
Youtube
Palpites
Casas de apostas
Guias
Comunidade
Contato
WhatsApp
Charges

Desfalques que reforçam

Crys Bruno

Oi, pessoal. Nessa quinta, às 19:30h, o Fluminense estará disputando o jogo de ida contra o Deportivo Cuenca, em Quito, pela Sul-Americana, com dois desfalques que serão esforços. Por sorte, o apagado e improdutivo Kayke deverá ceder o lugar ao único dos “399” atacantes contratados em dias que é centroavante com presença de área e sabe fazer gol: Luciano. Sem a inventar, Sornoza fará o meio ofensivo, de ligacão e espero mais pelo Matheus Alessandro do que Airton, embora sacasse Richard para a entrada do experiente volante. No desenho que o Marcelo Oliveira vem dando ao time, temos duas linhas de quatro com dois velocistas que recompõem na ajuda defensiva aos laterais, por isso, Matheus Alessandro e não, Jádson, tem que ser o escolhido para a extrema direita. O camisa – qual número mesmo da camisa do Jádson? – enfim, o segundo volante deve fazer a linha de proteção aos zagueiros, de preferência, sem o péssimo Richard atrapalhando, enquanto Sornoza funcione na ligação por dentro, mais próximo do finalizador, o Luciano. Com isso, o time pode conseguir fruir um bom jogo, apesar do absurdo da altitude em Quito, que nos relembra a mais doída desdita de nossa recente história: o primeiro jogo da final da Libertadores. O oponente, assim como o Defensor, não é nenhuma LDU, como também não somos o Fluminense de 2008. Fato. Ainda assim, eu espero que Marcelo Oliveira mantenha a postura do time como vimos no Morumbi e na Arena da Baixada e, não, aquela vergonhosa e deprimente atuação no Uruguai. Falo muito sobre postura porque é ela a identidade de um time. Se sua postura é defensiva, seu time entrega a bola ao adversário, este entende que você está temeroso e cresce no jogo. Se sua postura é desde o início adiantar a marcação, pressionar a saída de bola no ataque, o adversário sente que seu time vai dar trabalho e quer lhe complicar. E complica mesmo. É com essa postura acima que quero ver o Fluminense tanto em Quito quanto em Chapecó, no próximo domingo, pelo Brasileirão. Afinal, nossa identidade é de clube grande e, mesmo com time limitado tecnicamente, não pode se apequenar, dando moral a adversários igualmente limitados, um pouco piores ou um pouco melhores. Porque só assim se consegue respeito do outro e confiança em si para melhorar o desempenho e estabilizar os resultados que estão ainda bem abaixos do minimamente aceitável para um Fluminense mesmo administrado pela Flusócio Piscina Tênis Clube. É essa postura que deposito toda minha esperança tanto em alcançar os 47 pontos (eu não escrevi isso por mais um ano…) quanto para almejar um título na Sula, porque se o nosso time é ruim, metade dos times do Brasileirão são também e não se iluda: a ruindade é uma epidemia também nos times sul-americanos. E quem sabe, por sorte, depois de perdermos Pedro, a escalação com Sornoza, Matheus Alessandro, Everaldo e Luciano como homem de área – tal como surgiu muito bem.no Corinthians – encaixe e nos faça crescer um pouco nessa reta que é decisiva da temporada? Ah, para isso, fundamental será que os trambiqueiros paguem os salários dos profissionais e funcionários que é o mínimo para um grupo político arrogante e incompetente que fala em austeridade há 8 anos, já enxugou a folha salarial, derrubou a qualidade técnica e continua vendendo Pedros sem conseguir pagar em dia Marcos Jr, Richard, Romarinho e “Zezinhos”. Hashtag “juntos pela sula” e “juntos pela Série A”, que assim seja. Chega 2020!

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

Leia mais