(Foto: Lucas Merçon)

Oi, pessoal.

 
 
 

Nessa quinta, às 19:30h, o Fluminense estará disputando o jogo de ida contra o Deportivo Cuenca, em Quito, pela Sul-Americana, com dois desfalques que serão esforços.

Por sorte, o apagado e improdutivo Kayke deverá ceder o lugar ao único dos “399” atacantes contratados em dias que é centroavante com presença de área e sabe fazer gol: Luciano.

Sem a inventar, Sornoza fará o meio ofensivo, de ligacão e espero mais pelo Matheus Alessandro do que Airton, embora sacasse Richard para a entrada do experiente volante.

No desenho que o Marcelo Oliveira vem dando ao time, temos duas linhas de quatro com dois velocistas que recompõem na ajuda defensiva aos laterais, por isso, Matheus Alessandro e não, Jádson, tem que ser o escolhido para a extrema direita.

O camisa – qual número mesmo da camisa do Jádson? – enfim, o segundo volante deve fazer a linha de proteção aos zagueiros, de preferência, sem o péssimo Richard atrapalhando, enquanto Sornoza funcione na ligação por dentro, mais próximo do finalizador, o Luciano.

Com isso, o time pode conseguir fruir um bom jogo, apesar do absurdo da altitude em Quito, que nos relembra a mais doída desdita de nossa recente história: o primeiro jogo da final da Libertadores.

O oponente, assim como o Defensor, não é nenhuma LDU, como também não somos o Fluminense de 2008. Fato. Ainda assim, eu espero que Marcelo Oliveira mantenha a postura do time como vimos no Morumbi e na Arena da Baixada e, não, aquela vergonhosa e deprimente atuação no Uruguai.

Falo muito sobre postura porque é ela a identidade de um time. Se sua postura é defensiva, seu time entrega a bola ao adversário, este entende que você está temeroso e cresce no jogo.

Se sua postura é desde o início adiantar a marcação, pressionar a saída de bola no ataque, o adversário sente que seu time vai dar trabalho e quer lhe complicar. E complica mesmo.

É com essa postura acima que quero ver o Fluminense tanto em Quito quanto em Chapecó, no próximo domingo, pelo Brasileirão.

Afinal, nossa identidade é de clube grande e, mesmo com time limitado tecnicamente, não pode se apequenar, dando moral a adversários igualmente limitados, um pouco piores ou um pouco melhores.

Porque só assim se consegue respeito do outro e confiança em si para melhorar o desempenho e estabilizar os resultados que estão ainda bem abaixos do minimamente aceitável para um Fluminense mesmo administrado pela Flusócio Piscina Tênis Clube.

É essa postura que deposito toda minha esperança tanto em alcançar os 47 pontos (eu não escrevi isso por mais um ano…) quanto para almejar um título na Sula, porque se o nosso time é ruim, metade dos times do Brasileirão são também e não se iluda: a ruindade é uma epidemia também nos times sul-americanos.

E quem sabe, por sorte, depois de perdermos Pedro, a escalação com Sornoza, Matheus Alessandro, Everaldo e Luciano como homem de área – tal como surgiu muito bem.no Corinthians – encaixe e nos faça crescer um pouco nessa reta que é decisiva da temporada?

Ah, para isso, fundamental será que os trambiqueiros paguem os salários dos profissionais e funcionários que é o mínimo para um grupo político arrogante e incompetente que fala em austeridade há 8 anos, já enxugou a folha salarial, derrubou a qualidade técnica e continua vendendo Pedros sem conseguir pagar em dia Marcos Jr, Richard, Romarinho e “Zezinhos”.

Hashtag “juntos pela sula” e “juntos pela Série A”, que assim seja.

Chega 2020!