Medidas desesperadas. Além dos problemas envolvendo greve por parte de alguns empregados e prestadores de serviços, incluindo da limpeza, o Fluminense viveu outro grande drama na última semana. Como antecipado pelo NETFLU, os planos de saúde de jogadores e funcionários foram cortados por falta de pagamento. Sem ter de onde tirar dinheiro, o presidente Pedro Abad ligou para alguns empresários e milionários tricolores propondo uma “vaquinha”, mas a ideia não teve sucesso.
O ex-dirigente do clube, Ricardo Tenório, foi uma das figuras influentes procuradas pelo presidente tricolor. Muitíssimo preocupado com os problemas gerados pelo corte dos planos saúde, Abad queria arrecadar R$ 300 mil através das mãos de 10 a 15 “magnatas”. Para o atraso oriundo da limpeza, o mandatário buscava outros R$ 300 mil, totalizando R$ 600 mil. A ideia sugerida foi que cada qual contribuísse com cerca de R$ 50 mil.
Procurado pelo NETFLU, Ricardo Tenório não negou as informações, mas disse que preferia não falar sobre o tema, já que, segundo ele, o clube precisa de um bom ambiente no momento.
Isolado politicamente desde a debandada de vários membros da Flusócio e da coligação “Unido e Forte”, Pedro Abad ainda enfrenta um processo de impeachment por gestão temeraria, em meio a falta de pagamentos salariais e de imposto. A tendência é que a situação seja amenizada na próxima semana, com a aquisição de um empréstimo de R$ 50 milhões, via Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).