Em entrevista ao jornal Extra no domingo, o técnico do Fluminense, Cristóvão Borges, revelou que seu cargo estava balançando. Ele afirmou que se o time tivesse perdido para o Resende não teria dúvidas de que seria demitido. Logo após a vitória sobre o Botafogo, o discurso mudou.
– Contra o Vasco foi um jogo muito ruim, causou muitas preocupações. Mas não me senti pressionado dapois daquilo, pois vi que as coisas iam acontecer. Se estivéssemos jogando como naquele jogo, aí estaria muito preocupado – disse o comandante tricolor.
Quando perguntado se ele tinha certeza de sua demissão em caso de derrota para o Resende, em entrevistada publicada no domingo pela publicação carioca, Cristóvão não titubeou:
– Não tenho a menor dúvida… Ninguém falou isso pra mim e nem precisa falar. No futebol, quem é firme e aguenta a porrada são os jogadores, é a comissão técnica, é quem vive o mundo real. Quem está fora disso vive outra lógica, a do imediatismo, do extremismo, supervaloriza o que é bom, arrasa o que é ruim. É por isso que, quando a fase está difícil, eu não me assusto como os outros se assustam e se descabelam. Nem fico eufórico quando está tudo bem. A gente começou a competição vencendo quatro jogos, e, enquanto todo mundo dizia que o time estava uma maravilha, sabe o gente estava achando? Que estava ruim ainda. Só a gente via isso. O julgamento no futebol é feito em cima de resultado. No futebol, só se discute resultado e arbitragem.