Todo grande clube precisa ter sua história preservada. No caso do Fluminense, existe um departamento específico para este tema: o Flu-Memória. Criado no início dos anos 1980, a pasta só começou a ter uma estrutura profissional, de fato, a partir de 2012, através da figura de Daniel Cohen, Heitor D’Alincourt e João Boltshauser. Atualmente, é também um braço do marketing, comandado pelo vice-presidente Ronaldo Barcelos, após a extinção do departamento. Por isso, existem tantos projetos diferentes de conhecimento do torcedor, como crowdfundings, Flu Fest e a Flu Camp. Para esta temporada, algumas ações importantes já estão definidas.
Em parceria com empresa Piql, o Flu-Memória vem concluindo a segunda fase da digitalização de todo o acervo do Fluminense. Até então, quase três mil fotos inéditas e sem custos para o clube passaram pelo processo. Autossustentável, o projeto teve a primeira fase focada em negativos em vidro. A segunda objetivou todas as imagens antigas do Flu. Os esforços, porém, neste início de ano, estão concentrados na Flu Camp, projeto idealizado pela pasta e que, além da questão técnica, dentro do campo, trabalha o lado cultural, histórico e artístico.
É importante ressaltar que o Flu Camp terá três shows, sete curtas-metragens – sendo alguns inéditos -, uma peça de teatro e zerou todas as vagas um mês antes de começar. O projeto é lucrativo para o clube e evolve crianças e adolescentes de seis a 15 anos. Ele ocorrerá entre os dias 28/01 e 02/02. Paralelo a isto, há também um projeto em torno do livro do centenário de Laranjeiras e um pequeno espaço literário que será montado dentro da Sala de Troféus.
Por fim, a experiência envolvendo o FluTour, que cresceu muito a procura em dezembro e janeiro, vem sendo aprimorada. O departamento segue “blindado” nos últimos anos, mesmo com todo o cenário político conturbado do Fluminense e diminuição drástica nos investimentos do clube.