Em tempos de paralisação geral por conta do coronavírus, os clubes de futebol do Brasil tentaram, sem sucesso, entrar num acordo coletivo com os sindicatos e associações de jogadores para uma possível redução de salários durante o período sem jogos. Porém, informa o site Uol que as dívidas das maiorias das agremiações com seus elencos foi determinante para o fracasso na negociação.
Há muitos clubes na Série A com salário ou direitos de imagem atrasados. Nas divisões inferiores, o cenário é ainda pior. Se coletivamente não deu certo, a solução encontrada pelos clubes foi partir para acordos de formas individuais com seus grupos. Fortaleza e Ceará, por exemplo, conseguiram se acertar com os elencos.
Presidente do Fluminense e advogado nas áreas desportiva e trabalhista, Mário Bittencourt foi interlocutor na tentativa da Comissão Nacional de Clubes (CNC) de acordo coletivo com as entidades que representam os atletas.