Há pouco menos de dois meses, cinco vice-presidentes do Fluminense ligados à coalizão “Unido e Forte” assinaram uma carta onde renunciaram seus cargos, deixando o mandatário Pedro Abad diante de uma instabilidade política ainda maior. Nesta semana, dois vices foram definidos: o de finanças, Marco Aurélio Guerreiro, e o de assuntos legais, Daniel Kalume. Este último chega ao clube indicado pela Flusócio, grupo de sustentação à atual gestão.

Sócio do Fluminense desde a década de 1990, quando morou no bairro de Laranjeiras, próximo à sede social do clube, Daniel foi indicado por um ex-membro influente da Flusócio. Aos 40 anos, ele possui um estilo discreto, avesso às conversas em redes sociais e enérgico na área profissional. Nasceu em Brasília, mas há alguns anos transita na ponte aérea Rio-São Paulo. Ex-assessor jurídico do sindicato da indústria da construção civil de Brasília, ele iniciou seu trabalho na capital federal, expandindo-o posteriormente para São Paulo e Rio de Janeiro. Sua especialidade é a área empresarial.

 
 
 

Desde a renúncia em massa de cinco VPs, o presidente Abad afirmou que optaria por indicações apolíticas. Seu planejamento prevê a extinção da vice-presidência de governança, além da unificação da VP de marketing com a comercial, que tem Ronaldo Barcelos, do grupo Base Tricolor, como responsável.