Lelê viu sua vida mudar rapidamente (Foto: Mailson Santana - FFC)

Até bem pouco tempo atrás, Lelê jogava futebol de várzea e viu sua vida começar a mudar no ano passado. Após se destacar no Volta Redonda disputando o Campeonato Carioca, foi emprestado ao Fluminense pelo Itaboraí Profute. Mesmo sem ter conseguido repetir o bom desempenho do Voltaço, bateu metas, foi comprado por R$ 4 milhões e assinou contrato até 2027. Fora isso, está agora em seu clube de coração e ainda foi campeão da Libertadores. Em entrevista ao site ge, o atacante de 26 anos comemorou a ascensão na carreira.

— Muitos pensam que várzea é fácil, mas é difícil também. Tem uma diferença enorme. Um clube exige que esteja bem fisicamente, com saúde, psicologicamente bem também. Exige tudo. Na várzea às vezes não é assim. Você chega, joga, corre a hora que quer… Essa é a verdade. Ainda mais alguns jogadores são considerados melhores na várzea não correm o tempo todo e profissionalmente é diferente. Tem que estar o tempo todo ligado, correndo, marcando, jogando… – disse, complementando:

 
 
 

— Mas a várzea também ensina muito que não deve ter medo de nada. Hoje eu estou no Fluminense, sou tricolor, torcia e hoje atuo junto dos caras que eu torcia há um ano. Mostra muito isso. E também que você, falando de mim, hoje, que você tem que acreditar. Há dois anos eu estava na várzea, hoje estou no Fluminense, clube campeão da Libertadores, brasileiro, carioca, que joga Série A. Os dois lados tem ensinamentos, mas tudo se junta quando foca legal.