Oi pessoal!
A classificação heroica em condições “quase assassinas”, em Potosí, me faz apostar ainda mais nesse grupo de jogadores. (Veja fotos do Lucas Merçon do absurdo de atuar em Potosí: https://fotospublicas.com/falta-de-ar-fluminense-x-nacional-potosi-bol-pela-copa-sulamericana-2018/)
Emocionante ter assistido, com orgulho, apesar de igual a aflição pela saúde dos nossos atletas:
1 – Júlio César, “o verdadeiro Imperador”, realizar uma partida que beirou a perfeição, se considerarmos a insalubre altitude e o campo. Ah, se fosse ele e não Fernando Henrique, contra a LDU , em 2008…
2 – Gum, o guerreiro de sempre, atuou como o Maximus. Tirou quase todas as bolas da área, atuando por ele e pela dupla de zagueiros, já bem limitada, que o cerca, mas de pé, a dupla se entregou como o capitão.
3 – Richard, que não é ator, soando como um Chamberlain, numa apresentação com precisão no desarme e colocação digna do cinematográfico “Canal 100”.
4 – Sornoza, tendo que correr, marcar e armar, sem pernas e sem jogar a toalha. Assim como Jádson. Pablo Dyego desabando. Dom Pedro III, isolado, lutando pela bola, até lençol aplicando na absurda altitude.
5 – Marcos Jr. não aguentou. Ayrton Lucas e Marlon suportaram 45 minutos. Gilberto foi além e completou a partida.
Todos que jogaram na classificação do dia 10 de maio foram sobre-humanos e, por razões distintas, merecem aplausos e agradecimentos iguais.
Como venho afirmando, o atual elenco do Fluminense, mesmo não tendo a mesma qualidade do time de 2017, ainda é capaz de beliscar uma vaga na Libertadores, não ficando a dever a maioria dos times que disputam o sexto lugar…
OBRIGADA, RAPAZES, pela classificação.
—
ABEL E AUTUORI
Mudando do “vinho para água”, breves considerações:
– Em opiniões publicadas aqui, no NETFLU, afirmei, em dezembro, que gostaria de que Abel fosse convencido a assumir o cargo de diretor de futebol. E até sugeri Fernando Diniz ou Dorival Júnior , já que trabalharíamos com um elenco jovem e vejo os dois técnicos com perfil de saber, sem receio nem “mimimi”, lançar e montar um time competitivo com a molecada.
– Quando Paulo Autuori foi anunciado, elogiei por conhecer o histórico de seriedade do mesmo.
Na temporada 2018, ambos me decepcionam com várias escolhas e decisões estranhas ao histórico de conduta deles.
A cornetagem faz parte. Algumas me fazem refletir, outras me divertem (sem ironia).
Discordar é uma coisa; cornetar faz parte e é algo salutar no futebol.
—
A derrota injusta.
Da classificação heroica à injusta derrota no “Clássico Vovô”…
É isso! Atuar como time grande. Ter postura agressiva. Se joga com três zagueiros para liberar os laterais, segure um dos dois volantes para liberar também o 10, o melhor jogador do time.
É assim! Tomar a iniciativa ou, ao menos, não ser passivo, dando a bola para o adversário como se fosse o Bonsucesso nos enfrentando.
É isso! Perder gol faz parte. Não, Marcos Jr. seria reserva para Robinho, assim como sacaria Renato Chaves e jogaria com Pablo Dyego: duas linhas de quatro e Sornoza livre e próximo do Pedro. Mas é Abel quem decide.
Isso é Fluminense! Perdeu? Sim. Mas jogou como Fluminense, sem a postura – posicionamento do time em campo – recuada demais.
Mesmo sem a escalação equilibrada que tanto peço e sonho e corneto com 5 jogadores mais defensivos e 5 mais ofensivos – já que Abel mantém os 7 mais defensivos e apenas um trio mais ofensivo de origem, vimos outra postura.
Obrigada, rapazes!
Obrigada, Abel, por colocar o Fluminense para vencer sendo Fluminense, jogando futebol também, não jogando por uma bola.
Mas, lembre, comandante: levamos 2 gols de cabeça do “morto” do Lindoso e do Kieza que vinha sendo reserva, sem ritmo.
Precisa mesmo de três zagueiros ou é só corrigir o posicionamento?
Sou chata e teimosa como tricolor, eu sei.
Abel, também, como técnico!
P.S. De peito, meu garoto? Dom Pedro III é demais.
Ao Maraca, domingo, às 19h, porque o FLUMINENSE voltou e nos merece novamente!
Fraternalmente,
ST.