Presidente do Fluminense desde o fim de 2010, Peter Siemsen vê o clube hoje mais bem estruturado do que quando assumiu o cargo. Segundo o dirigente, o trabalho feito nas categorias de base e a diminuição das dívidas fazem do Tricolor cada vez menos dependente do seu patrocinador. Apesar de querer que a relação com o investidor se perpetue, Siemsen acredita que a fórmula deveria ser diferente e modelo usado deveria ser o europeu. Em entrevista ao “Arena SporTV”, Siemsen acredita que o futebol deveria ser separado da parte social, se transformando em empresa. Desta forma, os investidores poderiam ser acionistas e ter participação nas decisões, como ele gostaria que fosse com a Unimed
– O Fluminense hoje já é um clube bem mais organizado, com uma produção grande de atletas. A gente estava fazendo uma análise da quantidade de atletas da base que fazem parte do elenco profissional. Quase 50% é formado por jogadores da base (…). Mas o ideal seria que a Unimed fosse acionista e tivesse o seu lugar no conselho do clube para tomada de decisões (…). Para nós, é ótimo ter uma relação com a Unimed, queremos que ela se perpetue. Mas ao mesmo tempo, nesse período, a gente fez um grande investimento na redução da dívida, controle de custo e, principalmente, na produção de jovens atletas. Infelizmente, o Brasil ainda não tem uma legislação adequada, como na Europa para que o clube tenha uma empresa futebol (…). Fora Real Madrid e Barcelona, todos os clubes são empresas. Se você olhar o Bayern, a empresa-futebol, o clube e associação têm 51%, o restante está dividido entre os patrocinadores. O Borussia é a mesma coisa.