O Fluminense vem em busca da contratação do meia Nenê, do São Paulo, desde o início da temporada. Sem chegar num acordo com o clube paulista, que espera ser compensado financeiramente ou recebendo um jogador (Marquinhos Calazans) como moeda de troca, o Tricolor também tem outra dificuldade: bancar o salário do armador, que recebe cerca de R$ 450 mil entre salário e direito de imagem.

Em suma, o Fluminense quer Nenê gratuitamente, que o São Paulo arque com parte dos salários e não pretende liberar nenhum jogador em troca. Uma operação que, nesses termos, é tratada como improvável pelos dirigentes paulistas.

 
 
 

Para tal, o NETFLU apurou que, além do pagamento das dívidas, o cúpula do Time de Guerreiros deseja se desfazer de, ao menos, três jogadores. Treinando separado do elenco, apesar de estarem no CT Pedro Antonio, na Barra da Tijuca, diariamente, o zagueiro Nogueira e os atacantes Felipe e Maranhão custam, ao todo, mais de R$ 180 mil mensais. O goleiro uruguaio De Amores, por exemplo, que teve o contrato renovado e, mesmo assim, não deve vestir a camisa verde, branca e grená, custa mais R$ 110 mil mensais.

Trabalhando com um teto de R$ 150 mil, a ideia é enxugar a folha um pouco mais para investir o valor no meia do São Paulo. Apesar da negociação ter esfriado, o Fluminense não desistirá do jogador, tido como fundamental por Fernando Diniz.