Treinador está atualmente no Atlético-MG
Atacado por Mário Celso Petraglia, presidente do Athletico-PR e que o colocou como um dos culpados pelo rebaixamento do clube no Campeonato Brasileiro do ano passado, o técnico Cuca, hoje no Atlético-MG, se defendeu das críticas. Em entrevista, comentou sobre alguns jogadores que indicou para serem contratados e que foram recusados pelo próprio mandatário. Um deles era o atacante Keno, do Fluminense
– Jemerson, Keno e Erick Pulga eram jogadores totalmente viáveis de trazer e o Petraglia não quis. O erro não foi ter me contratado, o erro foi não ter me ouvido, assim como ele faz com todos. Tenho certeza que, com estes três nomes, disputaríamos o título do Brasileirão ou no mínimo uma vaga à Libertadores. Quem falou mais em Gabigol e Dudu foi o Alexandre Leitão (ex-CEO do Athletico). Era um dos projetos do centenário, assim como o Santos está fazendo com o Neymar. Ele mesmo se paga. Todos os outros nomes eram viáveis, dentro do orçamento. Tenho certeza que as coisas seriam diferentes e eu estaria no Athletico – disse Cuca.
O fim da história, todos já conhecem. Na última rodada do Brasileirão, o Fluminense fez sua parte e venceu o Palmeiras dentro do Allianz Parque por 1 a 0. Jogava até mesmo por um empate para se livrar sem depender de outros resultados. O Athletico-PR, por sua vez, perdeu para o Atlético-MG pelo mesmo placar, em Belo Horizonte, e foi rebaixado à Série B ao lado de Criciúma, Cuiabá e Atlético-GO.
Paulo Vitor Vasconcellos é tricolor fanático, escritor e jornalista formado em 2016 pela Universidade Veiga de Almeida. Trabalhou, de 2015 a 2018, como redator de esportes e, posteriormente, de cinema no portal VAVEL Brasil, cobrindo o Fluminense e a Comic Con Experience 2016 e 2017. Autor do livro Olhos de Lázzuli, ficção e fantasia voltada especialmente para o público infanto-juvenil. Exercer a função de repórter no NETFLU
Leia mais