Campeão da Libertadores no Atlético-MG, Cuca dá a mesma importância a esse título em seu clube atual com a fuga da queda para a Segunda Divisão no Fluminense em 2009, quando assumiu a equipe em situação desesperadora no Campeonato Brasileiro e, com uma arrancada impressionante, impediu o descenso. O técnico lembra como foi.
– Acho que são iguais. A gente não dormia no Fluminese. Só falavamos com os meninos: “Não vamos cair hoje”. Aí ia jogar com Sport, Corinthians, Goiás… Assim foram em várias partidas. Jogamos depois da final da Copa Sul-Americana contra o Coritiba, com foguetório por lá (o jogo pela última rodada do Brasileiro definia a vida das duas equipes e o Coxa foi rebaixado com o empate de 1 a 1 no Couto Pereira). O pessoal dizia que estava cansado. Eu respondia. “Eu também, mas não viemos tão longe para cair”. Para mim, aquilo foi uma grande conquista, mesmo que não tenha sido título. O Atlético também por todo o sofrimento. Pegando pênaltis nos últimos minutos, levando 2 a 0 e recuperando… – contou.