Durante o evento do lançamento de sua candidatura em Brasília, Mário Bittencourt foi interpelado pelo polêmico abraço em Wellington Paulista. Contratado pelo então vice de futebol, o atacante, atualmente emprestado à Ponte Preta, passou longe de ser unanimidade entre os torcedores. O lance ocorreu após marcar o gol de empate entre Fluminense e Atlético-MG no Brasileirão passado, no Maracanã.
– Vou te contar a história do Wellington Paulista. Ele é um sujeito, um cara de dia a dia. Você olha para os caras no vestiário e acha logo que ele vai pra sacanagem. Ele é brincalhão, mas não faz nada disso. Ele respeita técnico, é um baita cara de grupo. Não bebe, não vai para a sacanagem. Eu estava com o Fernando Simone numa parte reservada no Maracanã Mais. Estávamos separados da torcida por um pano verde. Tinha um cara lá me xingando diretamente. Ele não falou meu nome, mas fazia acusações graves. Falava que era tudo ladrão e coisa assim. Eu não quis ficar ali. Sentei numa cadeira, bem perto de um muro de cimento que tem ali perto do campo. Eu estava em pé sem ninguém ali por perto. Ele pulou a cerca ao fazer o gol e empatar o jogo contra o Atlético-MG. Eu estava ali comemorando enlouquecido. Posso ser presidente, o que for, que sempre vou comemorar gol do Fluminense da mesma forma. Ele me viu ali e me abraçou. Depois até o Gerson chegou. É o tipo da coisa que não dá para se combinar. Até porque o Wellington Paulista quase não faz gol (risos). Foi algo que aconteceu. Foi algo normal. Futebol é assim. Se pegarem aqueles vídeos de bastidores de jogos do Fluminense, tem coisas assim e até piores. Depois da classificação contra o Grêmio na Copa do Brasil do ano passado, tá lá o Fred, o presidente chega e o abraça. Pegaram algo que é normal e transformaram numa coisa absurda – justificou Mário.