Normalmente comedido, Cristóvão Borges se posicionou contra a entrevista coletiva já comum de técnicos após os jogos de futebol. O treinador do Fluminense cita até Vanderlei Luxemburgo, no jogo em que o Flamengo foi eliminado na semifinal da Copa do Brasil diante do Atlético-MG, quando o comandante rubro-negro foi muito crucificado. Em sua opinião, neste momento específico, a conversa com a imprensa não traz qualquer benefício.
– Assistindo ao jogo, o Vanderlei fez a substituição (colocou Elton e Mattheus) e desceram a lenha. Fez em cima daquilo que tinha no banco. Era o Vanderlei e fizeram aquilo. Quis colocar um jogador para prender a bola e precisava de um de contra-ataque, mas não tinha. Precisava de posse de bola e prender a bola no ataque. São essas análises que não existem. Acho entrevista coletiva depois dos jogos de uma inutilidade absurda, não devia existir. O que a gente faz? Discute-se pouco o jogo. Chega-se lá e só se fala se erro de arbitragem e para descer a lenha no treinador – disse.