A crise financeira enfrentada pelo Fluminense parece não ter fim, e além de atingir o campo, passa pelos funcionários que trabalham no clube e chegou até mesmo ao restaurante da sede social. Com os planos de saúde cortados por falta de pagamento, como o NETFLU divulgou nesta última terça-feira com exclusividade, o grupo caminha para completar dois meses de atrasos de salários e outros três de direitos de imagem.
Diante da necessidade de se cortar gastos, a economia se reflete diretamente no prato do restaurante das Laranjeiras. Sem verbas, o Fluminense prepara uma revisão semanal de seu cardápio, e o número de proteínas oferecidas será diminuído conforme a situação financeira. Em condições normais, os funcionários tricolores tinham sempre duas opções de carnes na refeição, mas o cardápio será diminuído.
Os terceirizados também pagam o preço. Como o Flu não consegue arcar com seus compromissos com a empresa Sanatto, que faz serviço de manutenção e limpeza nas Laranjeiras, apenas 10% da firma tem comparecido ao trabalho e o clube tem se visto na obrigação de deslocar seu pessoal para ajudar na tarefa.
A assessoria de imprensa do Flu informou que “por conta das dificuldades financeiras enfrentadas, o Fluminense teve que fazer alguns cortes de gastos e tratar algumas situações de formas específicas, e que o clube está trabalhando para que tudo seja normalizado o mais rápido possível”.