Cria das divisões de base do Fluminense, em Xerém, o volante Arouca, campeão da Copa do Brasil em 2007 e vice da Libertadores em 2008 com o Tricolor, foi, por muitos anos, presença frequente em seleções do Campeonato Brasileiro e peça fundamental do meio-campo de diversas equipes vitoriosas do futebol brasileiro, como o Santos de 2011 e o Palmeiras de 2015. Há alguns anos, porém, com a perda de seu pai, o atleta viu sua carreira degringolar. Em entrevista, ele falou sobre o falecimento “de seu herói” e daquele que sempre o incentivou.
– Eu estava passando por problemas familiares, problemas pessoais e optei por dar um tempo. Eu precisava estar com a cabeça totalmente focada para poder aceitar qualquer tipo de desafio. Eu preferi optar por ficar mais com a família, resolver minhas questões pessoais. Depois, eu tive outro grande problema que foi a perda do meu pai, e como o campeonato já estava rolando, ficou mais difícil de voltar. Foi a pior (experiência) da minha vida. Meu pai era tudo para mim. Meu herói. O cara que me levava com meu irmão mais novo para as quadras quando ele ia jogar bola. Através dele que a gente começou a gostar de jogar futebol. Ele sempre estava me ligando, falando comigo e sempre se sentia orgulhoso da carreira que eu construí. Para mim foi um baque a perda dele, porque eu jamais esperaria perder ele assim tão novo – disse Arouca.