Ex-técnico de todas as categorias inferiores do Fluminense, Marcelo Veiga coordena as divisões de base do clube.  Trabalhou com muitos dos talentos que integram o elenco profissional e observa o estilo de jogo de Xerém no time.

– É tudo pensado. Cada vez mais vejo o DNA de Xerém, que é o de velocidade inteligente. Não basta ser veloz. Às vezes o jogador é muito veloz, mas não pensa. Quando digo velocidade, não é velocidade de deslocamento, mas de pensamento, de tomada de decisão. Meu sonho é que um dia tenha um jogo com dois times sem camisa, eu pergunte para um torcedor quem é o Fluminense e ele acerte – revelou Veiga, que complementou:

 
 
 

– A maior satisfação é ver o atleta no profissional do Fluminense. A satisfação é sentar no sofá ou no Maracanã e ver o que o Wendel está jogando, ver o Nogueira fazer gol de cabeça. Isso é uma felicidade muito grande. Mas não deixo de ficar feliz ao ver o Marlon no Barcelona, por exemplo. A fábrica tem de produzir.