Jackson Vasconcellos foi entrevistado nesta tarde de segunda-feira pela Rádio Brasil. Divulgou seu livro e opinou sobre a relação entre Fluminense e Unimed. O ex-diretor geral do clube conta que foi voto vencido para que a agremiação não saísse com “as mãos abanando” em caso de rompimento de parceira e critica o presidente da empresa, Celso Barros.
– Não tive relacionamento quase nenhum |(com Celso Barros). Tive duas conversas com ele. Numa elas, estava irascível, querendo demitir o Abel. Era uma parceria de elevado risco, cheguei a escrever isso em relatórios internos, porque era uma relação pessoal entre o Celso e o Peter. Se configurou como dramática, quando o Celso resolve sair. Era um contrato extremamente pernicioso ao Fluminense. E permitia ao presidente da patrocinadora que dedicasse uma intervenção enorme, que, com certeza, não tomaria na direção da Unimed. Tentei colocar uma cláusula para que o Fluminense fosse ressarcido em caso de saída e fui voto vencido. O presidente foi hábil e muito inteligente em conseguir um patrocínio na velocidade da luz. Mas não apaga esse fim de parceria, que foi péssimo para as finanças e imagem do Fluminense. O resultado estamos vendo aí – disse.