Foto: Mailson Santana

Oi, pessoal.


A enormidade do Fluminense está sofrendo golpes sequenciais, há anos e não sei até quando aguentará.

Não está valendo a pena lutar por detalhes. À cada temporada, o projeto Flusócio, Mário Bittencourt e cia, segue a todo vapor: “Fluminense, time pequeno para o Clube continuar sendo nosso.”

Não há pressão política. Não há pressão das torcidas organizadas. Não, como deve ser. Não resta nada a não ser sonhar com um raio que caia do Céu que resgate o soterrado Fluminense. 

O atual mandatário esfrega em nossa cara um “estelionato eleitoral” (promete e não cumpre), furto moral hediondo sob o agravante do despotismo e está tudo bem. 

Se já era desmoralizante bancar e blindar um profissional com esquema de jogo em que um time com a camisa do Fluminense ficava 90 minutos sem produzir uma jogada, um ataque, com futebol zero (e contra o ‘possante’ Bragantino), agora, sequer um técnico contrata e seu “tampão” segue a ordem: “time pequeno para o Clube continuar sendo nosso.”

Abdicar de competir, jogar o jogo é safadeza das mais fedorentas! Vou deixar na conta do Projeto de quem rouba a grandeza e o clube de nós,  torcedores.

Marcão trouxe a principal resposta: Hudson e Nenê são intocáveis, e Fred joga quando quer.

Sim, é verdade que todo Clube tem sua panela mas bancar uma panela com dois mortos (Hudson e Nenê) atuando nas mais importantes posições – a origem da jogada e a criação – é debochar da cara do tricolor e pisar na história e tradição do Fluminense.

O que vimos Mário Bittencourt e seu “capo” permitirem, nos últimos 135 minutos, num esporte de alta perfomance, sob a camisa de um Tetracampeão Brasileiro que carrega o maior jejum de títulos dentre os Cariocas e ida à Libertadores, valendo G4, foi entregar 5 pontos de graça.

O Fluminense continua sem técnico. Mas o pior é não ter um mandatário que administra para a Instituição.

Sem ambição, sem espírito competitivo, nem os piores times do Fluminense tiveram.

Mário Bittencourt e Paulo Angioni, à beira de jogar uma Libertadores fora, após bancarem 11 meses de um treinador medonho que nos causou duas eliminações vexatórias na Sula e Copa do Brasil – prejuízo financeiro de mais de R$ 10 milhões – colocam um tampão para comandar o Fluminense.

Por quê?

As mesmas desculpinhas e falácias ouviremos: enquanto arrota pagamentos de dívidas como se herói fosse, mas criando novas, quando renova com jogadores que deveriam pagar para jogar no Clube (ih, será que é isso?!), Mário não entendeu que o tempo de enganar com essas argumentações acabou.

Líder do Brasileiro, o São Paulo atua com quatro à seis titulares com idades entre 20 (Brenner), 21 (Igor Gomes, Gabriel e Luan sempre no time; e Diego e Toro, sempre utilizados), além de Rodrigo, 22 anos.

Para um Clube que tem Xerém, o papinho de que “falta dinheiro”, que o “time é limitado”, “precisamos pagar contas a contratar reforços”, desmorona. Os melhores reforços estão em Xerém.

E o Santos? Punido pela FIFA, sem poder contratar, trouxe Cuca (então livre no mercado quando 99,9% da nossa torcida exigiram a demissão do medonho Odair após derrota e eliminação do “possante” Atlético-GO), apostando na molecada.

A diferença? Esses clubes têm também diretorias ruins, que também arrecadam e devem favores à empresários, no entanto, são obrigados a competir!

Pensar e fazer futebol para seus times serem, minimamente, competitivos; caso contrário, dá porrada! Têm suas panelas e arrecadações mas não, o clube de amiguinhos intocáveis produzindo um futebol pífio, é quebrado. Tudo tem limite.

Indignos!

-“Estamos em quinto!”, esbravejavam iludidos e enganados, que gostam de sofrer o abuso que esses gestores nos impõem.

Depois de ontem, “saudade de Odair” e “Libertadores já era!”. O escambal! O bando, remendo e time emburacado que vimos são legados do ex-técnico. Marcão não tem a menor ideia nem para destruir o trabalho horroroso de 11 meses de Hellmann.

Quando herdou um time melhor treinado, em 2019, conseguiu enganar. O Fluminense já vinha sendo mal treinado. Já vinha abdicando da competição.

Em 9 pontos disputados contra RedBull Bragantino (no Maracanã e com Odair, quando não finalizou uma vez em 95 minutos), um Vasco “morto” e um Atlético-GO, clube, com todo respeito, de Série B, o time de Mário, Angioni, Nenê, Hudson conquistou só 2 pontos.

À cada rodada, o projeto “time pequeno para o Clube continuar sendo nosso” segue a todo vapor. Há anos. Talvez, 3 décadas já…

Blindado e escondido, o baile do despeito segue em ritmo de valsa entre os vitrais das Laranjeiras. Todo mundo lá: conselheiros, fiscais, sócios…

Para nós, é “doado” um trabalho com zero ambição. Zero desempenho. Zero Fluminense. Mas…”Estamos em sétimo”, esbravejam os “empatas”! Mas… “Lambam os beiços, não fomos para Série B”, repetem seus militantes.

Você acha que resultado a curto prazo se sustenta sem ambição e desempenho? Num esporte de alta perfomance? Sendo Fluminense? A mídia e o “Sistema” o ignoram: ou somos tratados como time de outro país que ninguém acompanha ou torcem contra?

Você acha, eles têm certeza que não. E é o que querem. Vaga na Libertadores? “Tanto faz!” Motivação e entusiasmo para a Torcida do Fluminense? Nem pensar! Meta é ser décimo.

Lubertadores? Só para insuflar o ego do mandatário, esconder lixo e taxas mas nada disso, torcida, de cobrar! Aceite!

O Fluminense entrar em campo com ambição e desempenho? Há, nem pensar. Não se empolguem nem se motivem. O Fluminense é deles e virou figurante.

Saboreie a permanência… É seu voucher, tricolor. “Seja sócio”. Seja mesmo para votar e extirpar o câncer do nosso amor de vida, o Fluminense.

 
 
 



Até quando conseguiremos suportá-los? Saiam daí, almas pequenas! Quando conseguiremos sumir com esses tumores que são os senhores? Essa metástase nos aniquilará. Conseguiremos evitar?

Está passando o tempo… maior jejum entre os rivais de Carioca e vaga na Libertadores.

Eles são bons na técnica de apequenar. E se valem do óleo de peroba de Xerém quando o calo aperta. E os meninos ajudam a salvar. 

Como um Clube que tem Xerém pode falar de elenco limitado tecnicamente e falta de dinheiro? Piratas! Usurpadores! Sabotadores!

Parte da torcida do Fluminense, que parece não querer enxergar, só atrapalha e os fazem ser bem-sucedidos no apequenamento. É o pior dos cegos.

Indignada com mais esse desrespeito à camisa verde, branca e grená. Abdicar de jogar o jogo e amassar um morto Vasco? Ser derrotado, de novo, para Atlético-GO?

É sabotagem, é ser anti-Fluminense! 

Uma coisa é perder ou empatar contra adversários superiores ou porque jogou mal; outra coisa é entregar, abdicar de competir.

Esse time deixou de vencer jogos, perdeu pontos, não por limitação técnica, mas por covardia. Várias vezes. O que é isso? Até quando esse deboche e desrespeito? 

Contratar um técnico de futebol com o mínimo de história é obrigação. 
Libertadores? Também. 

ST.

Em 2014, Paulo Angioni (diretor executivo) anuncia o novo Vice de Futebol, Mário Bittencourt. Imagem: Photocamera/divulgação