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Sabotadores, contratar um técnico e ir para Libertadores são obrigações

Crys Bruno

Oi, pessoal.


A enormidade do Fluminense está sofrendo golpes sequenciais, há anos e não sei até quando aguentará.

Não está valendo a pena lutar por detalhes. À cada temporada, o projeto Flusócio, Mário Bittencourt e cia, segue a todo vapor: “Fluminense, time pequeno para o Clube continuar sendo nosso.”

Não há pressão política. Não há pressão das torcidas organizadas. Não, como deve ser. Não resta nada a não ser sonhar com um raio que caia do Céu que resgate o soterrado Fluminense. 

O atual mandatário esfrega em nossa cara um “estelionato eleitoral” (promete e não cumpre), furto moral hediondo sob o agravante do despotismo e está tudo bem. 

Se já era desmoralizante bancar e blindar um profissional com esquema de jogo em que um time com a camisa do Fluminense ficava 90 minutos sem produzir uma jogada, um ataque, com futebol zero (e contra o ‘possante’ Bragantino), agora, sequer um técnico contrata e seu “tampão” segue a ordem: “time pequeno para o Clube continuar sendo nosso.”

Abdicar de competir, jogar o jogo é safadeza das mais fedorentas! Vou deixar na conta do Projeto de quem rouba a grandeza e o clube de nós,  torcedores.

Marcão trouxe a principal resposta: Hudson e Nenê são intocáveis, e Fred joga quando quer.

Sim, é verdade que todo Clube tem sua panela mas bancar uma panela com dois mortos (Hudson e Nenê) atuando nas mais importantes posições – a origem da jogada e a criação – é debochar da cara do tricolor e pisar na história e tradição do Fluminense.

O que vimos Mário Bittencourt e seu “capo” permitirem, nos últimos 135 minutos, num esporte de alta perfomance, sob a camisa de um Tetracampeão Brasileiro que carrega o maior jejum de títulos dentre os Cariocas e ida à Libertadores, valendo G4, foi entregar 5 pontos de graça.

O Fluminense continua sem técnico. Mas o pior é não ter um mandatário que administra para a Instituição.

Sem ambição, sem espírito competitivo, nem os piores times do Fluminense tiveram.

Mário Bittencourt e Paulo Angioni, à beira de jogar uma Libertadores fora, após bancarem 11 meses de um treinador medonho que nos causou duas eliminações vexatórias na Sula e Copa do Brasil – prejuízo financeiro de mais de R$ 10 milhões – colocam um tampão para comandar o Fluminense.

Por quê?

As mesmas desculpinhas e falácias ouviremos: enquanto arrota pagamentos de dívidas como se herói fosse, mas criando novas, quando renova com jogadores que deveriam pagar para jogar no Clube (ih, será que é isso?!), Mário não entendeu que o tempo de enganar com essas argumentações acabou.

Líder do Brasileiro, o São Paulo atua com quatro à seis titulares com idades entre 20 (Brenner), 21 (Igor Gomes, Gabriel e Luan sempre no time; e Diego e Toro, sempre utilizados), além de Rodrigo, 22 anos.

Para um Clube que tem Xerém, o papinho de que “falta dinheiro”, que o “time é limitado”, “precisamos pagar contas a contratar reforços”, desmorona. Os melhores reforços estão em Xerém.

E o Santos? Punido pela FIFA, sem poder contratar, trouxe Cuca (então livre no mercado quando 99,9% da nossa torcida exigiram a demissão do medonho Odair após derrota e eliminação do “possante” Atlético-GO), apostando na molecada.

A diferença? Esses clubes têm também diretorias ruins, que também arrecadam e devem favores à empresários, no entanto, são obrigados a competir!

Pensar e fazer futebol para seus times serem, minimamente, competitivos; caso contrário, dá porrada! Têm suas panelas e arrecadações mas não, o clube de amiguinhos intocáveis produzindo um futebol pífio, é quebrado. Tudo tem limite.

Indignos!

-“Estamos em quinto!”, esbravejavam iludidos e enganados, que gostam de sofrer o abuso que esses gestores nos impõem.

Depois de ontem, “saudade de Odair” e “Libertadores já era!”. O escambal! O bando, remendo e time emburacado que vimos são legados do ex-técnico. Marcão não tem a menor ideia nem para destruir o trabalho horroroso de 11 meses de Hellmann.

Quando herdou um time melhor treinado, em 2019, conseguiu enganar. O Fluminense já vinha sendo mal treinado. Já vinha abdicando da competição.

Em 9 pontos disputados contra RedBull Bragantino (no Maracanã e com Odair, quando não finalizou uma vez em 95 minutos), um Vasco “morto” e um Atlético-GO, clube, com todo respeito, de Série B, o time de Mário, Angioni, Nenê, Hudson conquistou só 2 pontos.

À cada rodada, o projeto “time pequeno para o Clube continuar sendo nosso” segue a todo vapor. Há anos. Talvez, 3 décadas já…

Blindado e escondido, o baile do despeito segue em ritmo de valsa entre os vitrais das Laranjeiras. Todo mundo lá: conselheiros, fiscais, sócios…

Para nós, é “doado” um trabalho com zero ambição. Zero desempenho. Zero Fluminense. Mas…”Estamos em sétimo”, esbravejam os “empatas”! Mas… “Lambam os beiços, não fomos para Série B”, repetem seus militantes.

Você acha que resultado a curto prazo se sustenta sem ambição e desempenho? Num esporte de alta perfomance? Sendo Fluminense? A mídia e o “Sistema” o ignoram: ou somos tratados como time de outro país que ninguém acompanha ou torcem contra?

Você acha, eles têm certeza que não. E é o que querem. Vaga na Libertadores? “Tanto faz!” Motivação e entusiasmo para a Torcida do Fluminense? Nem pensar! Meta é ser décimo.

Lubertadores? Só para insuflar o ego do mandatário, esconder lixo e taxas mas nada disso, torcida, de cobrar! Aceite!

O Fluminense entrar em campo com ambição e desempenho? Há, nem pensar. Não se empolguem nem se motivem. O Fluminense é deles e virou figurante.

Saboreie a permanência… É seu voucher, tricolor. “Seja sócio”. Seja mesmo para votar e extirpar o câncer do nosso amor de vida, o Fluminense.



Até quando conseguiremos suportá-los? Saiam daí, almas pequenas! Quando conseguiremos sumir com esses tumores que são os senhores? Essa metástase nos aniquilará. Conseguiremos evitar?

Está passando o tempo… maior jejum entre os rivais de Carioca e vaga na Libertadores.

Eles são bons na técnica de apequenar. E se valem do óleo de peroba de Xerém quando o calo aperta. E os meninos ajudam a salvar. 

Como um Clube que tem Xerém pode falar de elenco limitado tecnicamente e falta de dinheiro? Piratas! Usurpadores! Sabotadores!

Parte da torcida do Fluminense, que parece não querer enxergar, só atrapalha e os fazem ser bem-sucedidos no apequenamento. É o pior dos cegos.

Indignada com mais esse desrespeito à camisa verde, branca e grená. Abdicar de jogar o jogo e amassar um morto Vasco? Ser derrotado, de novo, para Atlético-GO?

É sabotagem, é ser anti-Fluminense! 

Uma coisa é perder ou empatar contra adversários superiores ou porque jogou mal; outra coisa é entregar, abdicar de competir.

Esse time deixou de vencer jogos, perdeu pontos, não por limitação técnica, mas por covardia. Várias vezes. O que é isso? Até quando esse deboche e desrespeito? 

Contratar um técnico de futebol com o mínimo de história é obrigação. 
Libertadores? Também. 

ST.

Em 2014, Paulo Angioni (diretor executivo) anuncia o novo Vice de Futebol, Mário Bittencourt. Imagem: Photocamera/divulgação

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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