Além do sócio-futebol, a contratação de reforços também é utilizada no Fluminense como justificativa para o aumento do preço dos ingressos, diferentemente do que havia sido prometido lá atrás. Chegaram recentemente ao clube Cícero e Henrique e a Unimed vem diminuindo seus investimentos no Tricolor. Além disso, cabe também ao Fluminense bancar integralmente os salários do técnico Cristóvão Borges, algo que não acontecia com Renato Gaúcho.
– Mexemos no preço também pelos custos do clube. Há uma realidade nova. Jogadores foram contratados, o salário do treinador é só do Fluminense (ao contratar Cristóvão Borges, a direção não contou mais com apoio do patrocinador, que dividia os vencimentos de Renato Gaúcho). Então, precisamos de receitas. Claro que, e aqui é a minha opinião pessoal, que há um risco: o torcedor pode não entender, o que nos faria arrecadar menos – reconhece Jackson Vasconcellos, assessor da presidência.
O vice-presidente de projetos especiais Pedro Antônio também explicou a opção.
– Nós temos investimentos. O torcedor pediu um zagueiro, buscamos o Henrique. O torcedor pediu mais, veio o Cícero. Eles são caros. Então, o torcedor tem de nos ajudar a ter o sucesso que o Fluminense merece – completou.