(Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Revelado pelo Fluminense, Calegari pagou caro pela ousadia. No último domingo, pediu para cobrar pênalti quando o clássico contra o Botafogo estava 0 a 0. Isso com Ganso (principal cobrador) e Arias (segundo na “hierarquia”) em campo. O resultado todos já sabem. Parou nas mãos do goleiro Lucas Perri e, logo depois, o Alvinegro marcou e venceu o jogo válido pela quinta rodada da Taça Guanabara por 1 a 0 no Maracanã. O lateral-esquerdo, claro, foi responsabilizado por muitos torcedores pelo revés. Lembra reportagem do site ge que foi justamente diante do rival que o jogador brilhou em sua estreia como profissional.

Em 2020, Calegari entrou no decorrer de amistoso entre Fluminense e Botafogo, no Engenhão. Num ataque do rival, Honda lançou Guilherme Santos no ataque e o lateral adversário tocou na saída de Muriel. O recém-promovido aos profissionais cortou em cima da linha de carrinho para salvar o gol e foi determinante para a vitória de 1 a 0 (Michel Araujo marcaria logo depois).

 
 
 

No domingo passado, porém, Calegari viveu o outro lado da moeda ao surpreender a todos e se responsabilizar pela cobrança. Tal situação tumultuou de certa forma o ambiente. Internamente, o entendimento é que não há motivos para desespero e um alarde maior. Depois do jogo teve uma conversa séria no vestiário entre comissão técnica e jogadores. O técnico Fernando Diniz deu uma dura em geral, inclusive no próprio jogador.

O NETFLU apurou que, após a perda do pênalti, o treinador proibiu decisões dentro de campo que quebrem a hierarquia. Ganso é o batedor oficial. Jhon Arias e Cano revezam como opções.