Elenco enxuto, poucas contratações e nenhum grande nome contratado. O ano de 2017 foi de vacas magras para o Fluminense. E o torcedor, que aguarda a próxima temporada com certa expectativa, precisa estar ciente de que o cenário para 2018 não será muito diferente. Contratações milionárias e jogadores medalhões não estão nos planos.
A diretoria reduziu drasticamente as contratações, renegociou alguns contratos e emprestou atletas. O elenco foi reduzido e, com isso, as despesas caíram. A economia foi de cerca de R$ 2 milhões por mês. A folha salarial, que já beirou os R$ 8 milhões, hoje gira em torno dos R$ 6 milhões.
– Um ano de economia, mas sem aumentar a receita, não é suficiente. É preciso que despesa e receita caibam uma dentro da outra. Nossa matemática todo dia é fazer tudo caber dentro do orçamento – explicou Marcus Vinícius Freire, diretor geral do clube.
A economia, no entanto, pode ser menos brusca do que a deste ano. Caso a expectativa de novas receitas se cumpra, o Fluminense poderá diminuir o freio no futebol. Mas nada drástico.
– Nesse caminho, se a gente consegue aumentar receita não precisa diminuir tanto a receita – confirma Marcus Vinícius Freire.