(Foto: Divulgação - Maracanã)

O Consórcio que administra o Maracanã formado por Fluminense e Flamengo em parceria respondeu ao Governo do Rio de Janeiro e voltou a recusar a realização da partida entre Vasco e Sport, no dia 3 de julho, pela Série B do Campeonato Brasileiro, no dia seguinte ao duelo entre o Tricolor e o Corinthians. A gestão do estádio contestou algumas informações dadas pela Casa Civil, pasta à frente da concessão do estádio.


O governo estadual havia dado prazo até meio-dia desta segunda para a resposta. No documento, o Consórcio listou os investimentos no estádio e contestou a existência no contrado de uma cláusula que estipule o valor do aluguel em R$ 90 mil.

 
 
 

Na última sexta, Luiz Felipe Monteiro de Barros e Fernando Cunha, presidente e membro do Comitê de Fiscalização e Operação da Permissão de Uso do Complexo Maracanã, respectivamente, enviaram uma notificação ao CEO do consórcio, Severiano Braga, e as presidências de Flamengo e Fluminense. Eles alegaram que “é vedada a prática de ato injustificado que resulta na vedação à utilização do Complexo Maracanã, em especial ao Estádio Jornalista Mário Filho”.

A dupla afirma que “tal conduta restou comprovada ao negar ao Clube de Regatas Vasco da Gama o direito de realizar a partida pelo Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão contra o Sport Clube do Recife no dia 03/07/2022 de forma injustificada”. E solicitaram que “seja imediatamente reconsiderada a negativa de utilização, sob pena de imposição de sanções”.

A Casa Civil afirmou que irá abrir um processo administrativo e pode aplicar as sanções previstas no contrato.