A direção do Consórcio que administra o Maracanã desaprovou os preços populares cobrados pela diretoria do Fluminense. Apesar dos mais de 100 mil pagantes nos jogos contra Horizonte, Figueirense e Vitória, a arrecadação foi de R$ 1.244,100,00, números considerados positivos pelo clube, mas não pelo Complexo Maracanã Entretenimento S.A.
A concessionaria avisou aos dirigentes tricolores que estão tendo prejuízo com os valores cobrados pelo Fluminense. Eles alegam que se o preço médio do ingresso for entre R$ 23 e R$ 25 chegaria a um ponto de equilíbrio. O Flu, porém, não idealiza modificar sua política.
– Se a gente tivesse um preço com estádio vazio, seria uma avaliação. Com estádio cheio, estamos voltando a ter 40, 50 mil pessoas. É outra avaliação. Com uma boa operação de marketing, talvez eles (consórcio) conseguissem tirar dinheiro do torcedor além de ingresso. Tivemos um público de 50 mil a 10 reais, são 50 mil consumidores do espetáculo futebol no Maracanã. Se não conseguem levantar dinheiro além do ingresso, é algo que têm que pensar. Não há nenhuma crise. É uma oportunidade de conversar com o Maracanã, de mostrar que estamos trazendo de volta pessoas que normalmente não iriam ao estádio – disse o assessor especial da presidência, Jackson Vasconcellos.
O Fluminense não tem direito a explorar comercialmente bares, restaurantes e estacionamentos do estádio. Essas áreas e os 44% dos ingressos restantes serão as fontes de lucro do consórcio. Entretanto, os outros 56% são de responsabilidade do clube, que, por contrato, cobra o preço que o convém.