A decisão do Governo do estado do Rio em não demolir o Estádio Célio de Barros e o Parque Aquático Júlio Delamare pegou o presidente do Consórcio Maracanã S.A de surpresa. João Borba pediu 20 dias para reavaliar o contrato de concessão e admite devolver o Maracanã ao poder público.
– Com a informação de que os equipamentos vão permanecer no Complexo do Maracanã, temos de voltar ao nosso arrojado plano de negócio. Será preciso uma avaliação técnica e financeira nesses 20 dias para reestruturar tudo o que foi pensado. Temos que avaliar com calma e analisar se é possível ter resultado só com o estádio. Com a permanência dos dois equipamentos, o plano fica prejudicado. Não tenho a menor ideia sobre o que vai acontecer. Antes de anunciar qualquer decisão, será preciso consultar os acionistas e mostrar como ficou o negócio. No contrato, tínhamos pontos pontos básicos: a receita com os jogos de futebol e o que chamamos de receitas acessórias, ou seja, tudo o que seria erguido no entorno e no espaço onde hoje estão os dois equipamentos esportivos. Tínhamos um modelo. Agora, tudo mudou. Temos que ver o que fica pois nosso investimento é muito alto – explicou Borba.