Considerada uma das principais categorias de base do Brasil, Xerém está em pauta novamente. E o sinal de alerta vindo de lá, para muitas pessoas ligadas aos bastidores do Fluminense, já ressoa nas Laranjeiras. Em busca de detalhes sobre mais de uma dezena de atletas da base tricolor que fecharam num espaço de cinco meses com o ex-gerente de futebol da base, Marcel Giannecchini, o Conselho Deliberativo (CDel) vai investigar o tema.
O NETFLU apurou que o CDel convocará uma reunião visando propor a criação de uma espécie de comissão de assessoramento para “entender” como funciona o trabalho da Tinmo, empresa de agenciamento de jogadores, a qual Giannecchini faz parte. O ex-dirigente tricolor deixou o cargo há cinco meses para se tornar empresário, como o portal número um da torcida havia noticiado na época.
O objetivo do Conselho Deliberativo é apurar de que maneira os jovens tricolores foram parar na agência, se houve tráfico de influências ou uso de informações privilegiadas para ter vantagem no convencimento dos garotos e seus familiares. O foco também é destrinchar os acordos para saber se, de alguma forma, o clube está sendo prejudicado com relação as suas joias. Procurado pela reportagem do NETFLU, Marcel Giannecchini preferiu não comentar sobre o tema no momento.
Responsável pela parte burocrática dos processos e projetos de Xerém, Marcelo, além de ser um executivo, no sentido de fazer “as coisas acontecerem”, ele conseguiu, dentre outras coisas, tornar real o amistoso do Fluminense contra a Itália, do qual se orgulha. Atualmente representante da empresa de agenciamento uruguaio, objeto de suspeitas de parte do CDel do Flu, Giannecchini era um dos homens de confiança do ex-diretor da base, Marcelo Teixeira.
Confira alguns nomes (a maioria do Flu) captados por Marcel nos últimos meses: