Os bastidores do Fluminense seguem movimentados, mesmo com as restrições devido a pandemia de coronavírus. No dia 31 de maio, o Conselho Deliberativo irá votar (online) sobre a “extinção” da vice-presidência de governança e compliance. O que se pretende é que as atribuições da pasta fiquem sob a responsabilidade da vice-presidência financeira, chefiada por Paulo Veiga, como apurou o NETFLU.

A governança e compliance eram parte da administração tricolor que cuidava de procedimentos de gestão, decisões, prestações de contas, etc. Em fevereiro, o então vice da pasta, Newton Souza Junior, que é assessor do presidente do BNDES, deixou o cargo. Ele o fez após apresentar diversas propostas que não foram colocadas em prática pelo presidente Mário Bittencourt, segundo alguns membros do Conselho Deliberativo (CDel). O estopim teria sido a situação do atacante Marcos Paulo, que deixará o clube de graça no meio da temporada. Newton entendia que, se as suas propostas tivessem sido levadas a sério, talvez esta situação não ocorresse.

 
 
 

Três meses após a saída do vice de governança e compliance, a cúpula tricolor não apresentou nenhum substituto (o estatuto prevê um mês para tal) e propôs que todas as atribuições da pasta ficassem sob a batuta da vice-presidência financeira. Os conselheiros votarão se a ideia irá ou não para frente.

O NETFLU obteve o documento em primeira mão. Confira:

Reunião ocorrerá no final do mês