Foi mais rápido que imaginado. Com menos de uma semana, conselheiros da oposição do Fluminense conseguiram as 50 assinaturas necessárias, que possibilitam a abertura do processo de impeachment do presidente Pedro Abad. O número foi atingido na noite da última terça-feira, no Bar do Tênis, nas Laranjeiras.
Membros da Associação Nacional Tricolor de Coração e outros grupos, além do Unido e Forte, que fazia parte da gestão até pouco tempo atrás, idealizadores do requerimento de impeachment, já deixaram seus nomes. A expectativa é a de que, pelo menos, mais 50 assinaturas sejam conseguidas até o dia 3 de julho, data da próxima reunião do Conselho Deliberativo.
Importante explicar que para o impeachment ocorrer, 2/3 dos votos do Conselho Deliberativo precisam ser contrários à gestão de Pedro Abad. Além disso, o quórum para a realização da reunião é de 150 conselheiros. Quem for contra o impedimento do mandatário pode, simplesmente, não comparecer. Por isso, a oposição trabalha com o número mínimo de 150 assinaturas, embora 50 já seja o bastante para a abertura do processo.
No caso de conseguirem os 150 nomes em favor do impeachment, a Flusócio – e o que restou da base de apoio a Pedro Abad – precisará levar 80 pessoas ao Conselho Deliberativo para evitar que o mandatário tricolor seja destituído do poder.