Como o NETFLU antecipou no início desta semana, finalmente será protocolado o requerimento de impeachment do presidente Pedro Abad. Com 77 assinaturas, o documento será entregue diretamente ao mandatário do Conselho Deliberativo, Fernando César Leite, em seu escritório, no Centro do Rio de Janeiro. Ex-dirigente do clube e um dos líderes do “Unido e Forte”, Antonio Gonzalez falou acerca da estratégia.
– Quero entregar em mãos do presidente do Conselho Deliberativo para que não haja nenhum esquecimento pelo caminho por parte de quem receber pelo clube. Tiveram 77 assinaturas, entre eles Cacá (ex-vice geral), Pachá (ex-vice de assuntos legais), Sandor (ex-vice de governança), Donatti (ex-presidente do Conselho Fiscal) – revelou.
Um dos líderes de outro grupo político de oposição, a Associação Nacional Tricolor de Coração (ANTC), Luís Monteagudo, destacou que não há “golpe” na posição tomada pelos conselheiros que optaram em assinar o documento.
– A gente estava pressionando bastante por esse protocolo, porque não fazia sentido aguardar quase dois meses por isso, quando já se tinha o número mínimo de assinaturas. Agora é jogar o jogo e tentar bastante nos bastidores, conseguir o número suficiente para a aprovação do impeachment, pelo bem do Fluminense. A gestão temerária está mais do que confirmada, desde não apresentar balanço na data definida em lei, não respeitar os limites do Profut, não pagar dívidas correntes e passadas do clubes, desrespeitando acordos, além das dispensas dos jogadores no fim do ano passado. Não é perseguição política. Ele está causando realmente danos violentos à imagem e cofres do clube. Tem que estancar essa sangria, porque estamos mal vistos pelo mercado do futebol e imprensa, porque dá calote em todo mundo, até no governo – concluiu.
O presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense foi procurado pela reportagem do site, mas não pôde atender até o fechamento da matéria por conta de compromissos profissionais.
Veja tudo o que diz o estatuto do clube sobre impeachment: