Depois do revés do Fluminense para o Atlético-MG, no último sábado, por 2 a 0, o técnico Fernando Diniz comentou a respeito do confronto. Diante dos jornalistas, o comandante do Time de Guerreiros analisou os meandros do jogo no Mineirão.
Confira a coletiva na íntegra:
Análise do jogo
São duas partidas distintas. Perdemos um jogador quando estávamos com a inferioridade no placar. Começamos jogando e fomos mais dominantes que o Atlético no primeiro tempo, embora ache que podíamos ter acelerado mais o jogo. Aproveitar que estávamos dominantes e sermos mais incisivos. O vacilo que demos no primeiro tempo no lateral, eles fizeram um contra-ataque e fizeram o gol.
No segundo tempo, o Fluminense retornou melhor também. Mas teve o gol do Atlético, junto com a expulsão. Aí o jogo mudou completamente. Eu tinha mudado o time, você acaba perdendo a organização do time jogar coletivamente. Assim que entraram, tomamos o segundo gol e ficamos com um a menos. Aí o jogo mudou de figura. Ficou difícil fazer o gol. Tentamos, mas ficou ainda mais aberto.
Derrota com impacto negativo para o título
O impacto é negativo pela derrota em si. Perder é sempre negativo. Não podemos ficar admitindo perder o jogo, um jogo que teríamos condições de vencer, como foi o jogo de hoje. Fora isso, na tabela, temos que saber o que vai acontecer no jogo do Palmeiras. Independente do resultado do Palmeiras, não fizemos nosso papel. Duplamente negativo, a derrota em si e a chance que poderíamos ter de aproximar do líder.
O que faltou para a virada
Difícil dizer. Eu cobrei no vestiário. Voltamos melhor para o segundo tempo. Nosso melhor momento foi até os 10 minutos do segundo tempo em termos de intensidade. Sendo que o Atlético do segundo tempo já era um Atlético melhor que o do primeiro tempo. A torcida veio junto. Já era um time emocionalmente mais forte. Mas o Fluminense voltou com condição de empatar e até virar o jogo.
O que faltou para a virada
– Difícil dizer. Eu cobrei no vestiário. Voltamos melhor para o segundo tempo. Nosso melhor momento foi até os 10 minutos do segundo tempo em termos de intensidade. Sendo que o Atlético do segundo tempo já era um Atlético melhor que o do primeiro tempo. A torcida veio junto. Já era um time emocionalmente mais forte. Mas o Fluminense voltou com condição de empatar e até virar o jogo.
Teve culpado no primeiro gol?
– Eu não gosto de ficar citando coisas individualmente. Era um lateral nosso. Ficamos desorganizados. Treinamos para o time ficar organizado. Na batida, o time estava mal posicionado. Perdemos a bola, e gerou o contra-ataque. Mas não foi fazer análise individual.
Rotação baixa
– O problema do que o Felipe Melo falou não foi depois que tomou o gol. Aconteceu antes do gol. Tomamos gol no final do primeiro tempo e no começo do segundo tomamos o segundo. Não dá para fazer uma análise a partir do segundo gol. Quando você está com uma margem de erro pequena, você não tem o direito de entrar com uma rotação mais baixa. Pode entrar até mais alta. Mas baixa, não. Temos que jogar no limite que entramos contra o Flamengo e Juventude.
– Não entramos da mesma forma. Não estou tirando o mérito do Atlético. Tem um grande treinador, é o atual campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil. Tem o mesmo elenco, o Cuca é excelente. O Atlético tem o mérito dele. No caso hoje, a ponderação que fiz foi que o time tinha que jogar no limite da rotação para termos mais chances de ganhar. É o que lamentamos. O Atlético não tinha feito nada até 41 do primeiro tempo. Quem parecia que iria abrir o placar era o Fluminense.
Situação do colombiano Arias
– Acredito que sim (esteja bem). Ele já ia sair mesmo. Eu não acho que tenha nada que preocupe.