A Copa Libertadores de 2018 poderá ter até nove clubes brasileiros, o que desagrada a algumas confederações sul-americanas. Elas pressionam a Conmebol para diminuir o número de vagas para times tupiniquins na principal competição do continente.

O Brasil terá nove representantes na próxima Libertadores se o Grêmio for campeão da edição 2017 – está na final contra o Lanús (ARG – e se o Flamengo vencer a Sul-Americana – encara na semifinal o Junior Barranquilla (COL).

 
 
 

Confederações como as do Chile, Colômbia e Paraguai, que têm quatro posições diretas na Libertadores, querem que as vagas destinadas aos campeões da Libertadores e da Sul-Americana na Libertadores seguinte permaneçam com times que disputaram essas competições, e não sejam migradas aos países da equipe campeã caso ela assegure também a classificação por meio do critério técnico de sua confederação.

O que querem mudar: que o campeão da Sul-Americana ou Libertadores, caso também se classifique pelos critérios técnicos de seus país, fique com a vaga por sua confederação, abrindo espaço para a equipe logo abaixo dela no torneio que acaba de vencer. Por exemplo, se o Grêmio vencer a Libertadores este ano, o vice Lanús, pela mudança que desejam algumas confederações, entraria, e não mais um time brasileiro. Mas se o Lanús já estivesse na Libertadores via Argentina, o terceiro colocado da Libertadores-2017 herdaria a vaga, e assim por diante.