Segue o impasse entre a concessionária do Maracanã e o governo do Estado do Rio de Janeiro. O maior entrave não é nem financeiro. A empresa entende que pode devolver o estádio sem ônus dentro de três anos e deseja fazer isso. Na visão do grupo, ainda não houve como avaliar a real capacidade da operação em um período razoável. Desta maneira, com a realização da Olimpíada em 2016, a concessionária exige um período mínimo de avaliação a partir de 2017 para fazer a devolução em 2018, sem custos. O governo, porém, não aceita isso.
A concessionária também considera ter o direito de sair sem qualquer multa com uma rescisão unilateral ou amigável, em virtude das mudanças feitas pelo próprio governo, provocando mudanças na estrutura financeira do acordo.
De momento, as negociações seguem estagnadas e a concessionária chegou a cortar 75% de seu quadro permanente de funcionários.