Em 2017, completam-se dez anos da primeira conquista do Fluminense da Copa do Brasil.

 
 
 

Após o título, mesmo com a participação na Libertadores já garantida, o time fez boa campanha no Brasileiro e terminou a competição no G4, abrindo para o Cruzeiro, quinto colocado, a última vaga na principal competição chancelada pela Conmebol.

Dois mil e dezessete é também o aniversário de 20 anos do primeiro rebaixamento da história do clube, depois de trajetória desastrosa no Brasileiro, à época ainda disputado em regime de mata-mata suas fases decisivas.

Em tempo: em 1996, não Fluminense e Bragantino, mas Corinthians e Atlético-PR, envolvidos no Caso Ives Mendes, eram as instituições que deveriam cair para a Série B e que foram, portanto, salvas pela virada de mesa.

Anos de contrastes, de glórias e de derrocadas; de épicos e de vexames; de orgulho e de extrema vergonha.

O ano novo começa sob a sombra da dúvida, do enigma, do silêncio. A falta de grandes estrelas no elenco tricolor faz os mais pessimistas olharem com desconfiança para o futuro.

De maneira antagônica, há, entre os otimistas, certo alívio com o fim de uma era de medalhões acomodados que mais se serviam do clube do que prestavam relevantes serviços a ele.

Também no ar, uma indisfarçável alegria entre os meninos da base pela oportunidade que inevitavelmente aparecerá.

Se 2017 será como 1997 ou 2007, só saberemos em dezembro.

Mesmo com este colunista ressabiado, a sua torcida, assim como a de todos os tricolores, é para que 2017 seja mesmo como 2017.

Ao trabalho!

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