(Foto: Mailson Santana - FFC)

O jogo em que o Fluminense venceu o Fortaleza por 1 a 0, domingo, no Castelão, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, teve lances complicados para a arbitragem comandada por Anderson Daronco. Os dois times tiveram gols anulados. Em ambas as jogadas, houve a intervenção do VAR, que tinha Rafael Traci como principal responsável. No programa Seleção SporTV, ex-profissionais do apito e hoje comentaristas, avaliaram.

Sandro Meira Ricci comentou a respeito do gol de Germán Cano, validado num primeiro momento e posteriormente anulado após o VAR afirmar que houve impedimento. A linha, no entanto, parece ter sido traçada no braço do atacante, o que caracteriza um erro, pois tem de ser uma parte do corpo com a qual é legal fazer gol. Na opinião de Ricci, houve erro no manejo da tecnologia.


 
 
 

— Acho que o trabalho não foi bem feito. Ele traça a linha no pé do Jussa (zagueiro do Fortaleza) e ainda tem o quadril. Logo, poderia ser mais para trás. Há um dilema. Ser rápido. Mas tem de ser preciso. Acho que houve erro na traçagem da linha do Cano, como do defensor. Não tem como dizer se errou ou acertou, mas parece que era condição legal – opinou.

Um pouco antes do gol de Cano, houve o de Moisés, que empataria o jogo em favor do time da casa. Porém, o VAR chamou para informar uma falta de Landázuri em Yago na origem da jogada e Anderson Daronco acatou. Fernanda Colombo concorda.

— Gol bem anulado. Há uma falta antes do gol. Não marcou a falta e imediatamente tem a progressão que é só pra frente. Constroi todo o gol após obter a posse de bola não marcada. Para mim, a intervenção do VAR foi correta e também a decisão final – disse, recebendo também a opinião igual de Paulo Cesar Oliveira.

— Apesar de longe, é fase de ataque. Concordo com a anulação.