Parcial aponta menos de quatro mil ingressos vendidos até o presente momento (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Em 6 de outubro, os torcedores do Fluminense voltaram ao Maracanã, em jogo onde era previsível um aumento considerável de despesa. O que, infelizmente, para os combalidos cofres tricolores, aconteceu. Segundo o borderô da partida contra o Fortaleza, o déficit do Flu foi quase três vezes maior do que no último confronto sem torcida, diante do Bragantino.

No duelo com o Red Bull, o resultado final foi de R$ 208.346,97 negativos. Quatro dias depois, o Fluminense abriu o Maracanã para um público de pouco mais de 3 mil presentes e teve um prejuízo de R$ 610.638,62, um aumento de 65,8%. Porém, o que mais saltou os olhos foi a majoração da despesa operacional do estádio, de longe, o maior gasto do clube.

 
 
 

Contra o Bragantino, o Fluminense teve uma despesa operacional de R$ 62.743,31. Já frente ao Fortaleza, esse valor aumentou para R$ 436.009,33, um acréscimo de 85,6%.

Com a confecção de ingressos, o clube gastou pouco mais de R$ 16 mil, além de R$ 4.600 de taxa Ferj, valores que não foram computados na partida sem torcedores. Outro dado que chama a atenção é a taxa de aluguel do estádio. Enquanto no jogo contra o Bragantino, sem torcida, o valor disponível no borderô é de R$ 30 mil, diante do Fortaleza, esse número passou para R$ 90 mil. “Contas de consumo”, de R$ 50 mil para R$ 75 mil.

Valores gastos com de teste de covid passaram de R$ 360 para R$ 1.680. Ingressos e camarotes promocionais, juntos, proporcionaram uma despesa de R$ 7.100. O borderô de Fluminense x Atlético-GO ainda não está disponível.

Confira abaixo a comparação dos borderôs de Fluminense x Bragantino e Fluminense x Fortaleza, com despesas operacionais e resultados finais grifados em grená:

Resultado financeiro de Fluminense x Bragantino, sem torcida, no Maracanã
Resultado financeiro de Fluminense x Fortaleza, com torcida, no Maracanã