Toda meta enfrenta as consequências dos objetivos a que se destina e “eles”, ano a ano, estão bem próximos de concretizá-la…

Há três décadas a meta do clube Fluminense é manter porcamente seu futebol para que seu futebol sustente o grupo que dominou sua administração.

 
 
 

Quanto mais medíocre, mais desanimadores a sobrevivência e perigosos os obstáculos. O Fluminense, apequenado e marginalizado, é como uma criança em situação de risco.

“Eles” conseguiram: fizeram do futebol de um clube centenário e repleto de glórias conquistadas com grandeza numa loja de R $ 1,99 para garantir o uso da piscina e quadra de tênis.

Nessa década, aumentaram a dívida do Fluminense para cerca de R$ 600 milhões, sem que prestem contas ou respondam judicialmente por isso, enquanto a folha salarial do futebol é enxugada e times com jogadores medonhos são formados.

A Flusócio, mesmo ainda com a Unimed do Dr. Celso Barros e, posteriormente, com Mário Bittencourt, no futebol, deixaram a casa pronta para o desmoronamento. 

Precisando operar com margem de erro zero, restava um ato inconsequente, uma imprudência, um impulso mal direcionado.

Mas Celso Barros voltou… não faltava mais. Foi dele os primeiros gravíssimos erros ao chegar – no meio de uma temporada – e atirar contra o elenco: “Não foi eu que os contratei”.

Para piorar, demitiu um técnico sem está certo que o substituto viria. Não cabe a discussão tosca se ele acertou em demitir.

Ei, minha torcida emburreceu? O fato grave e prejudicial não foi demitir Fernando Diniz; foi bancar que, com um telefonema, traria Abel. O que é isso?! Como você “brinca” assim?!!!

O que aconteceu, nós sabemos. Levamos um “não” bem levado do atual treinador do Cruzeiro.

Nem assim, Dr. Celso segurou a onda diante da demora na reação em campo do time e continuou atirando no moral do elenco, desestabilizando o ambiente.

Isso tudo depois do “não” do Abel e sem dinheiro para contratar e melhorar o elenco que ele achincalhava na janela de transferências.

Um irresponsável, inconsequente, sem noção de futebol, de boleiragem e sua parcela de culpa pela não recuperação do Fluminense na competição, é de 49,9%.

50,1% fica na conta do Presidente Mário que permitiu a verborréia do seu vice – já na coletiva como eleitos EM JUNHO (grifo nosso) – o que não é absurdo crer que concordava e também contava com Abel.

Para piorar, Mário (que não precisou de Celso nenhum para se eleger. Dr. Celso tem eleitorado insignificante dentro do clube) demorou afastá-lo da função que nunca soube exercer com dinheiro, ainda mais sem e colar os cacos do ambiente.

Responsáveis diretos pelos absurdos desse 2° semestre, Mário e Celso fecham o caixão e atiram na cova funda cavada por Peter Siensem, Pedro Abad e seus asseclas.

A torcida, incrédula e hercúlea, luta por sua paixão. Canta, comparece, defende sozinha a história da sua instituição e até apoia o time de 2019.

Eu, também. Acreditava no time. Acreditava na grandeza de alguns jogadores. Acreditava… Porque, à se repetir o que temos visto com Marcão, culminando no trágico 2° tempo com o Atlético-MG, nem Botafogo, CSA e Ceará nos salvarão.

Simples: o futebol, como a vida, perdoa ruindade mas não covardia e burrice.

O ponto mais frágil do elenco convida o oponente à enfrentá-lo mano-a-mano dentro da área de defesa. Gente, se eu contar essa para uma criança de 4 anos nem ela acreditará.

Em nosso elenco, dentre os jogadores defensivos, só dois sabem marcar bem: Nino e Yuri. O restante é razoável ou muito, muito fraco nesse recurso.

Não é à toa que Ganso e Danielzinho são os principais no desarme e Yoni deve ser o que mais corta jogada aérea no escanteio adversário (meus números estão no que vejo, aliás).

Allan, Igor Julião, Gilberto, Orinho, Frazan, Digão, Airton (com barriga e sem perna), Dodi (sem barriga e com perna), Caio (com altura e força) não sabem marcar ou marcam muito mal. É irônico se não fosse trágico.

Aí, “os gênios” da comissão técnica com seus tablets resolvem o seguinte: emburacar o time todo no 1° terço do campo para fechar os espaços, faltando 45 minutos e ganhando só por 1×0.

MEU DEUS, CHEGA! SAIAM DAÍ! O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO?! Vocês viraram o bumbum para o adversário que estava fora do jogo, expondo o que de pior temos!

Os êxitos que esse time conseguiu foi tocando a bola da intermediária para frente, sem a zaga está pressionada enquanto os 2 laterais estão no campo ofensivo.

Dar a bola para o outro time sem ter um cara que saiba marcar e depois de perder Muriel que operava milagres?

CHEGA DE BURRICE E COVARDIA, DESGRAÇA!

CHEGA! Porque é uma junção bombástica: rebaixa até quem não é o pior dos times.

Até um campeão como Paulo Henrique Ganso orientando o time a fazer cera, tocar para o lado, para trás. Algo que Digão, Allan e Daniel fazem e tenho vontade de desistir, sério…

Vocês, jogadores e Marcão, entregaram
uma vitória, não porque perderam gols ou foram sacaneados pela arbitragem, mas porque foram covardes, pequenos e burros.

Dia 25: o jogo do ano pede coragem.

NÃO se emburaquem, sem o goleiro salvador, atraindo o oponente: vão tomar gols porque nosso ponto fraco será pressionado.

SE FOR PARA CAIR, NÃO CAIAM COMO COVARDES!

SE FOR PARA LUTAR CONTRA O REBAIXAMENTO, ATAQUEM E FIQUEM COM A BOLA.

Ceará e Botafogo são nossos adversários de Z4. Temos mais qualidade. Precisamos usar o ponto forte. Mas se a escolha for pela COVARDIA E BURRICE TÁTICAS, mesmos tendo times piores, caíremos nós.

O desastre de entregar uma vitória por abdicar do ataque, NÃO PODE SE REPETIR. 1×0 contra ou a favor não é apito final.

Se faltar pernas, troque jogador ofensivo por jogador ofensivo. Nossos defensores não sabem marcar (leia mil vezes a frase para ver se entra por osmose).

Então, não inventa Dodi, Caio, Airton – só no programa de computador eles marcam. Ganso não aguenta 90 minutos? Coloca Nem, João Pedro ou Evanilson, trazendo o Marcos Paulo para a função do camisa 10.

Preenche o ataque para que prendamos a bola e jogadores adversários por lá. Use o que temos de melhor. Não aumente nossa fragilidade e risco de levar gol, recuando. Meu Deus, estou cansando já!

Dia 25: o 1° jogo pelo ano de 2020 não perdoará covardia nem burrice.

À VITÓRIA!

P.S. No texto original, escrevi que Celso Barros levou a Unimed à falência. Como vi algumas reações e comentários aqui, além de retirar a afirmativa, preciso registrar que não há nenhuma comprovação – só meras ilações – sobre sua participação na crise financeira que ocorreu na empresa (e no país), que segue funcionando. Espero reparar o equívoco de trazer questões externas ao Fluminense para analisar as escolhas do vice-presidente nesses últimos meses. Peço sinceras escusas ao leitor do NETFLU.