No final de janeiro deste ano, o Fluminense lançou, em teoria, o aguardado plano de sócios da gestão Mário Bittencourt. O prazo, que já havia sido estourado, teve percalços pelo caminho e, na prática, pouca coisa pôde ser implementada devido ao surto de COVID-19.
O NETFLU apurou internamente que o Fluminense faria o lançamento prático dos novos planos de sócios na semana seguinte após o estouro da pandemia de coronavírus. Com os dirigentes pegos de surpresa, o clube, que já tem toda a estrutura desenvolvida montada, teve que adiar, sem data, seus objetivos com relação aos planos.
Como os estádios estão fechados, por exemplo, o clube optou por aguardar. Não faria sentido lançar sem ter um horizonte de quando voltaria o público. E o principal ativo é o torcedor, que compram ingressos, têm vantagens, serviços, comodidade, hospitalidade nos jogos. Além disso, internamente, entende-se que o programa de acumulação de pontos perderia a sua razão de ser já que não haveria a possibilidade de proporcionar experiências práticas para os associados.
Paralelo a isto, o Fluminense teve até um significativo aumento no número de novos sócios durante a pandemia, com engajamentos orgânicos promovidos por torcedores. A instabilidade do clube, porém, fez os números, que chegaram perto dos 40 mil, baixarem para a casa dos 35 mil.
Vale lembrar que as novidades dos planos ficaram por conta de modalidades populares, de alto padrão e até fora do Rio de Janeiro, com preços agressivos. A meta era atingir a marca de 50 mil sócios ainda neste ano.
Relembre os planos e seus respectivos valores:
Plano Popular – R$ 40 mensais
Maracanã Mais – R$ 300 mensais
Sênior, crianças e jovens (em desenvolvimento, ainda sem valor definido)
Fora do Rio – R$ 10 mensais
100% Arquibancada – R$ 84 mensais
Sócio Futebol – R$ 40 mensais
