Os jogos com portões fechados em virtude das medidas de segurança por conta da pandemia do coronavírus já renderam aos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro um prejuízo somado de R$ 2,63 milhões. Até por isso, informa o jornalista Marcel Rizzo, em seu blog no Uol, as agremiações já se movimentam por um retorno do público aos estádios.
Por enquanto, o assunto ainda é tratado com cautela e dependerá da regressão dos casos e mortes por Covid-19 nos próximos meses e, claro, aval governamental, uma vez que cada estado está com regras diferentes em relação à reabertura econômica. O planejamento inicial é tratar o retorno do público com limitação de 30% a 50% das capacidades dos estádios. A situação é complexa e trará críticas por causa das possíveis aglomerações. Por isso, não há plano de se fazer nada antes de novembro, quando acontecerá o início do returno do Brasileiro (no fim de semana do dia 8). Provavelmente o lobby será levado à esfera federal.
Dirigentes já alegam que ficará insustentável bancar a competição por 38 rodadas sem a entrada de receita dos ingressos e ativação dos planos de sócios-torcedores. A CBF ouvirá os clubes, mas seguirá normas e recomendações dos órgãos governamentais. A possibilidade de alguns estados liberarem a presença de público antes de outros pode colocar a entidade com um grande problema para resolver. Afinal, se alguns times puderem atuar com suas torcidas, mesmo que com número limitado, e outros não, haverá um claro prejuízo técnico ao Brasileirão.
