Prazo dado pela Fifa para Fluminense quitar venda pela compra de Marquinho se encerrou em março (Foto: Nelson Perez - FFC)

Sem pagar a dívida pela compra de Marquinho dentro do prazo estipulado, a diretoria do Fluminense procurou a da Udinese para a tentativa de um acordo. O clube pode ser punido, pois foi acionado na Fifa, que determinou para março o prazo máximo para o Tricolor fechar o débito com a agremiação italiana.

Marquinho foi comprado pelo Fluminense em 2016, ainda na gestão Peter Siemsen por 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 4 milhões na cotação atual). Pelo acordo, o pagamento seria só em 2017, já na gestão Pedro Abad, o que não aconteceu. A Udinese, então, recorreu à Fifa para acionar o Tricolor. O diálogo foi comunicado à entidade máxima do futebol e está aberto, mas ainda inconcluso.

 
 
 

Em casos como esses, a Fifa, ao ser acionada pelo clube cobrador, espera a manifestação do devedor e, se for este o entendimento, determina um prazo para o pagamento. Caso não seja feito, aplica penalidade ao mau pagador. Por enquanto o Fluminense ainda não foi punido.

Marquinho já foi até dispensado pelo Fluminense e a dívida não foi quitada. A Udinese cobra. Uma primeira tentativa da diretoria atual foi pagar ao clube italiano numa eventual futura venda de Richarlison pelo Watford (ING), da qual o Tricolor terá direito a 10% da diferença entre o que os ingleses pagaram pelo atacante e o que receberão. Os italianos não aceitaram. O valor corrigido da dívida pelo meia por conta dos juros chegou a 1,3 milhão de euros (R$ 5,2 milhões na atual cotação).

Confira o posicionamento do Fluminense sobre a questão:

O Fluminense busca acordo com a Udinese, com conhecimento da Fifa, tendo inclusive protocolado petição no processo movido na entidade pelo clube italiano.